O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta sexta-feira (24) a nova sede regional do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) em Londrina, na região Norte. A construção da nova estrutura, localizada ao lado do Terminal Rodoviário da cidade, recebeu um investimento de R$ 4,5 milhões do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e vai centralizar o atendimento de urgência de 21 municípios que compõem a 17ª Regional de Saúde do Paraná.
A estrutura da nova sede tem 1.850 metros quadrados em um terreno de 4.716 metros quadrados. O prédio, de três andares, conta com estacionamento e espaço de lavagem da frota de ambulâncias, que atualmente é composta por 16 veículos, além de um heliponto exclusivo para pousos e decolagens do helicóptero de atendimento aeromédico.
Segundo o governador, a ampliação dos investimentos na infraestrutura de saúde ao longo dos últimos quatro anos, em parceria com os municípios, permitiu ao Paraná ser o primeiro Estado a ter abrangência completa do SAMU.
“Nós conseguimos fazer do Paraná o primeiro estado do Brasil a cobrir 100% do seu território com o atendimento do SAMU. A nova estrutura de Londrina é uma grande vitória para o município e a população, que terá um espaço novo, moderno, com heliponto, e com capacidade para atendimento de toda a região, além de garantir o conforto necessário aos mais de 200 profissionais que passam a atuar aqui de forma centralizada”, afirmou Ratinho Junior.
O espaço interno é dividido entre alojamentos, refeitório, farmácia, biblioteca, auditório, almoxarifado, recepção, banheiros com acessibilidade, salas administrativas e de reuniões; serviço do Complexo Regulador de Urgência; rádio e multimídia; coordenação médica e enfermagem; treinamento; Diretoria de Urgência e Emergência em Saúde (Dues); e Núcleo de Educação em Urgências (NEU).
Todas as salas possuem ar-condicionado, aparelhos indispensáveis em uma cidade como Londrina, cuja temperatura média no verão varia entre 20° C e 29° C, podendo chegar a 37° C em situações críticas. A Prefeitura de Londrina investiu R$ 900 mil e adquiriu todo o mobiliário necessário para equipar o local.
O objetivo é atender a população com mais agilidade, conforto e acessibilidade, assim como integrar melhor os serviços que até então eram divididos em três locais distintos que o SAMU atende em Londrina, reduzindo custos operacionais e logística, o que faz a diferença em um processo de trabalho de 24 horas por dia.
O prédio foi construído pela MTX Construções, empresa vencedora da licitação. Houve necessidade de alguns ajustes no cronograma devido a questões ambientais relacionadas ao terreno e, posteriormente, a dificuldades com insumos no setor da construção civil decorrentes da pandemia, o que postergou a conclusão da obra. Apesar dos entraves, o projeto idealizado e executado pelo Estado e a prefeitura fez com que Londrina tenha um dos centros de operações do SAMU mais modernos do Brasil.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, disse que o projeto faz da cidade uma referência em atendimentos de urgência e emergência. “Gratidão ao Governo do Estado e todos aqueles que contribuíram com a viabilização desse prédio, que é a maior sede do SAMU do Paraná e uma das mais modernas do Brasil, garantindo a proteção à saúde das pessoas. Quando o Governo do Estado e o município trabalham juntos quem ganha é o povo”, declarou.
SAMU 100% – Depois de 18 anos de operação, o SAMU passou a estar disponível nos 399 municípios do Paraná em 2022. São 276 veículos para atendimento da população, sendo 240 ambulâncias habilitadas pelo Ministério da Saúde e 36 com recursos estaduais. Essa conquista aconteceu após uma série de investimentos do Governo do Estado nos últimos quatro anos, com quase R$ 300 milhões para seu fortalecimento.
Na avaliação do secretário de Estado da Saúde, César Neves, o projeto ajuda a efetivar a estratégia de regionalização da saúde no Paraná. “O novo Samu consolida esse movimento. É um prédio moderno que abriga nossas equipes, farmácia, biblioteca, alojamento, central da regulação do Norte e um heliponto. Queremos evoluir cada vez mais nesse caminho, de expandir a cobertura. Começamos a gestão com 68% e já completamos a missão, com 100%. Políticas em saúde nunca estão completas. Vamos continuar buscando atendimento de excelência”, disse.
PAM – Durante o evento, o governador anunciou também a construção de três novas unidades de Pronto Atendimento (PAM) para Londrina, proporcionando aos usuários um acolhimento de forma humanizada nos atendimentos de urgência e emergência. Os novos PAMs somam um investimento de R$ 10,5 milhões e têm capacidade para até 2.100 atendimentos ao mês em procedimentos de baixa e média complexidade.
No início deste ano, o Governo do Estado realizou uma série de investimentos para a 17ª Regional de Saúde de Londrina. Dentre os destaques, estão um PAM para Rolândia, no valor de R$ 3,5 milhões, além de R$ 16,6 milhões para incentivo financeiro a 62 prestadores de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
PRESENÇAS – Também estiveram presentes na inauguração o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado; os deputados federais Beto Preto, Sandro Alex e Diego Garcia; os deputados estaduais Tiago Amaral, Cobra Repórter, Tercílio Turini, Cloara Pinheiro e Samuel Dantas; e os prefeitos de Arapongas, Sérgio Onofre, e Ibiporã, José Maria Ferreira.
Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná
Published
9 horas ago
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24 de dezembro de 2024
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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.
No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.
A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.
O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.
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