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Colheita de feijão da primeira safra termina com boa qualidade no Paraná

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A primeira safra 2022/23 rendeu 193 mil toneladas de feijão cultivados em 115 mil hectares. Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária mostra que, mesmo com redução da produtividade devido às condições climáticas, o feijão colhido é de excelente qualidade.

A colheita da primeira safra de feijão no Paraná terminou nesta última semana. Mesmo com redução da produtividade, devido às condições climáticas, o feijão colhido é de excelente qualidade. As informações estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária , do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 17 a 23 de março.

A primeira safra 2022/23 rendeu 193 mil toneladas de feijão cultivados em 115 mil hectares. O volume é praticamente o mesmo alcançado em 2022, quando foram 195 mil toneladas. A perda deve-se, segundo os técnicos de campo, às condições climáticas, que prejudicaram ambos os ciclos. A área teve redução um pouco mais expressiva, visto que no ano passado a primeira safra estendeu-se por 139 mil hectares.

O preço do feijão subiu nesta última semana em relação ao praticado na anterior. No caso do feijão cores, o reajuste foi de 4%, com valor de R$ 407,00 por saca de 60 quilos. Já o feijão preto foi comercializado a R$ 261,00 a saca, o que representou aumento de 2,6%. Das 193 toneladas colhidas, cerca de 71% já estão vendidos.

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MILHO E SOJA – O plantio da segunda safra de milho segue atrasado no Paraná. O percentual chegou a 77% da área estimada. Em condições climáticas normais, o volume deveria ter superado 90%. Em relação à primeira safra, a colheita atingiu 54%, também em ritmo mais lento comparada às últimas safras.

Da mesma forma, a colheita da soja segue atrasada, com 60% da área colhida até esta semana. Nas últimas safras estaria superando 70% neste período. Quanto à exportação, nos dois primeiros meses do ano foram vendidas 799 mil toneladas do complexo soja, enquanto o milho somou 811 mil toneladas.

TRIGO – O Paraná importou 74,7 mil toneladas de trigo e exportou 75,4 mil toneladas no primeiro bimestre de 2023. O volume de vendas é o maior para o período desde 2016. De acordo com o documento preparado pelo Deral, a qualidade do trigo paranaense tem chamado a atenção com direcionamento maior para o mercado externo.

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FRUTAS – As importações de frutas pelo Brasil, em 2022, foram de 505 mil toneladas, com custo de US$ 719,1 milhões. Nozes e castanhas, maçãs, peras, uvas e kiwis, provenientes de Argentina, Chile, Uruguai, Turquia e Itália, representaram 65,4% dos valores das 25 frutas importadas pelo País, e 72,4% em volume. Os dados analisados no boletim agropecuário são da Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro/Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária.

BOVINOS E OVOS – O Agrostat também mostrou que, de janeiro a março de 2022, o Brasil exportou 522,2 mil toneladas de carne bovina. Em 2023, até fevereiro, o volume foi de 326,7 mil toneladas. Em razão de suspensões de importações por alguns países, é provável que não se ultrapasse os números do primeiro trimestre do ano passado.

O boletim do Deral mostra ainda que a produção brasileira de ovos cresceu 1,2% em 2022, chegando a mais de 4 bilhões de dúzias. São Paulo é o líder em produção, com 27,1% de participação, ou 1,1 bilhão de dúzias, seguido pelo Paraná, que responde por 9,4% da produção (379,7 milhões de dúzias).

 

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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