15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Produtores participam de treinamento do Programa Suíno Certificado Frimesa

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    Mais duas turmas de suinocultores integrados da Copacol passaram pelo treinamento para a certificação do Programa Suíno Certificado Frimesa. Os encontros foram realizados em Cafelândia e Nova Aurora. O programa possui diretrizes e procedimentos voltados a segurança de alimentos, rastreabilidade, proteção ambiental e bem-estar animal. Todos esses itens são requisitos exigidos por legislações e normas de produção animal em todas as etapas: do campo à indústria.

    O suinocultor de Cafelândia, Wilson Delabeneta, produz, junto com a família, 1,2 mil animais por lote. Recentemente eles receberam a certificação. “Havia poucas coisas para ajustar na propriedade e se encaixar no padrão da Central Frimesa. Sempre trabalhamos para ter tudo organizado e bons resultados. Agora estamos prontos para começar a fornecer os animais a Unidade de Assis Chateaubriand”. Participar mais uma vez do treinamento foi uma forma de reciclar os conhecimentos que ele já tinha a respeito das solicitações para produção.

    Constantemente os cooperados vem recebendo a certificação. Outro caso é do produtor Nelson Jasper. Foi a esposa, Clara, quem tomou à frente nos trabalhos para deixar a propriedade dentro do padrão exigido. “Foi um desafio para mim, mas nós temos capacidade e competência para atender as solicitações e receber a certificação. Fizemos tudo o que foi preciso e apontado pela auditoria da Frimesa. Agora, é somente manter o padrão de qualidade, porque não podemos parar. Nosso objetivo é melhorar a cada dia mais”, afirma a produtora.

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    De acordo com a médica veterinária da Copacol, Glaci Ertel, o processo de certificação da Frimesa engloba as UPLs (Unidade Produtora de Leitões), crechários e terminações, sendo que as duas primeiras já estão todas certificadas. “Temos ainda alguns terminadores que estão em busca da certificação. Estamos trabalhando fortemente para a expansão, com o objetivo de atender aos mercados consumidores, tanto interno quanto externo. Com o trabalho feito estamos trazendo uma padronização nos manejos e rastreabilidade dos animais muito maior, que vai desde a produção do leitão até a comercialização da carne, agregando muito mais valor a esse produto e dando mais segurança ao nosso consumidor”.

    Da Assessoria

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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