NOVA AURORA

PARANÁ

Com time de vogais e tradutoras públicas, mulheres ganham protagonismo na Junta Comercial

Publicado em

O papel das mulheres é marcante na Junta Comercial do Paraná, um dos órgãos responsáveis pelo dinamismo da economia local, uma vez que auxilia a abertura de empresas e formalização de novos negócios. Um indicador é o número de mulheres ocupando cargo como vogal na entidade que está embaixo do guarda-chuva da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços.

De 2007 a 2018, as gestões da Jucepar no período mantiveram quantidade fixa de três mulheres no posto de vogal. Em 2019, o número saltou para 11 mulheres, e na gestão 2023/2026, a equipe está com oito mulheres, quase o triplo de cinco atrás. O Poder Executivo é o principal indicador de representantes no Colégio de Vogais, que possui 23 membros efetivos e suplentes.

O colegiado tem como objetivo deliberar sobre os pontos que deverão ser administrativamente decididos pela Junta Comercial. Cabe aos vogais, entre outras atribuições, votar em julgamentos e relatar processos sobre os serviços do registro público de empresas.

Os vogais são escolhidos pelas diferentes organizações da comunidade empresarial e pelo Poder Executivo. Além disso, como membro da Junta Comercial, o vogal também pode ter responsabilidades adicionais, como participar de reuniões regulares, avaliar relatórios financeiros, colaborar com outros membros e tomar decisões importantes que afetam o futuro da organização.

Leia Também:  PCPR, PRF e PCSC deflagram operação para prender assaltantes de ônibus

Os vogais também têm participação direta na rapidez de análise de processos para a abertura de empresas. O Paraná tem sido referência na agilidade de processos, principalmente se considerado o volume de pedidos analisados, terceiro maior do País. Atualmente, o Paraná fica com frequência entre os quatro primeiros estados na agilidade. Antes de 2019, estava entre os últimos no ranking.

O tempo médio para a abertura de uma empresa no Paraná foi de 17 horas em fevereiro deste ano, praticamente a metade da média nacional para completar esse processo, que é de 1 dia e 9 horas. Com esse resultado, o Estado alcançou doze meses consecutivos com índice de menos de um dia, em média, para viabilizar um novo negócio privado.

TRADUTORAS – Outro destaque é que número de mulheres tradutoras e intérpretes públicas registradas na Junta é 62% maior que o de homens exercendo a mesma função. Um tradutor público é um profissional habilitado a traduzir e certificar a autenticidade de documentos oficiais, como certidões de nascimento, casamento, diplomas, contratos e outros documentos.

Ao todo, o Paraná possui 107 profissionais do sexo feminino e 66 do masculino nessa função. A língua estrangeira com o maior número de mulheres é o espanhol, com 44, seguida do inglês, com outras 34. 

Leia Também:  Aporte de R$ 2,5 milhões do Estado ajuda 166 famílias de Londrina a comprarem apartamento

Os tradutores e intérpretes públicos devem estar matriculados na Junta Comercial após aprovação em concurso público ou obterem grau de excelência em exames nacionais ou internacionais de proficiência. 

O papel do tradutor público é garantir que a tradução do documento seja precisa e fiel ao original, e também assegurar que a cópia da tradução seja autenticada e reconhecida legalmente. O tradutor público é responsável por garantir a integridade do documento original e da tradução, bem como pela fidelidade do conteúdo traduzido.

Atualmente, as línguas com tradutores e intérpretes habilitados e o respectivo número de mulheres registradas no Paraná são, além do espanhol e inglês, alemão (2), francês (18), holandês (1), italiano (3), japonês (2), polonês (1) e russo (2). Holandês e polonês têm apenas tradutora mulher.

MERCADO DE TRABALHO – A realidade espelha a administração pública como um todo no Paraná, onde mais de 60% são mulheres, e também as conquistas no mercado privado. O relatório mais recente da Junta Comercial aponta que quase metade das empresas abertas desde 2020 no Estado são tocadas por mulheres, sozinhas ou em sociedade: de 815.840, 374.495 têm mulheres como protagonistas. Hoje, são 508.416 CNPJs liderados por CPFs femininos no Paraná.

Fonte: Governo do Paraná

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

Published

on

By

O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

Leia Também:  Governo divulga finalistas em programa de empreendedorismo e inovação

A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

Leia Também:  Guairinha recebe "Franquinh@ - Uma História em Pedacinhos", da 7ª Mostra Espetacular

“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA