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MAC Paraná abre nesta segunda espaço inédito e contínuo para artistas de performance

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O Museu de Arte Contemporânea do Paraná lança nesta segunda-feira (20) a primeira edição de um projeto de longa duração, focado no estudo e na prática de performance art. A proposta central do chamado “Encontro em Performance” é abrir espaço institucional para que artistas se encontrem no museu e façam suas práticas livremente, sem roteiros pré-estabelecidos e podendo ser acompanhados pelo público externo interessado nesse campo de expressão.

O 1º Encontro em Performance vai reunir cinco artistas e acontece nesta segunda (20), dia do equinócio de outono. A periodicidade deste e dos próximos encontros será sempre alinhada com os equinócios de outono e primavera e solstícios de inverno e verão, ou seja: acontecerão quatro vezes ao ano. As datas também devem coincidir com os períodos de intervalo entre desmontagem e montagem das exposições do museu. Este 1º Encontro, por exemplo, será no último dia da exposição “Interferências”, que ocupa a Sala Adalice Araújo – espaço administrado pelo MAC Paraná no hall da secretaria estadual da Cultura.

Adriana Tabalipa, Eduardo Amato, Eleonora Gomes, Hell e Vinicius Davi ocuparão simultaneamente a Sala Adalice Araújo por duas horas, das 16h às 18h. “Farão uma performance sem um plano geral prévio, livres para seguir seus próprios impulsos e explorar novas formas de colaboração e conexão”, segundo Eduardo Amato, idealizador do projeto e artista participante. “Nos encontraremos para uma experiência única em performance art, abraçando a singularidade e a diversidade de cada artista”, afirma.

Após as 18h, o grupo se desloca da Sala Adalice para a Praça Santos Dummont, logo à frente da Secretaria da Cultura, e segue performando por mais uma hora. Qualquer pessoa que quiser se juntar ao grupo é bem-vinda, seja para assistir ou para performar também. Vale lembrar que o evento é gratuito e livre para todos os públicos.

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MOVIMENTO INTERNACIONAL – Inédito no Paraná, o 1º Encontro em Performance tem inspiração direta em um movimento internacional de artistas de performance, o Same but Difference: Equinox. Em 2017, durante o simpósio Being in Public: Encounters Outer Place/Inner Space, na Irlanda do Norte, um artista chamado Chumpon Apisuk propôs a instauração de ações públicas pela liberdade e democracia realizadas sempre nos equinócios de março e setembro.

Em setembro de 2017, 283 artistas de 45 cidades e 29 países performaram simultaneamente em espaços públicos. Desde então, os equinócios vêm se constituindo num movimento através de sessões abertas em espaços públicos, em diferentes localidades, mantendo viva a ideia de um dia de ações públicas em performance.

No MAC Paraná, o Encontro surge da necessidade do museu em chancelar institucionalmente as iniciativas em performance da arte contemporânea paranaense, abraçando a proposta apresentada por Eduardo Amato, artista castrense focado em performance.

“A partir de agora, o MAC abre um importante espaço de apoio e incentivo contínuo para que artistas possam se reunir coletivamente e apresentar de forma pública suas pesquisas, produções ou reflexões, contando sempre com o nosso suporte institucional. Esperamos assim que a performance art se desenvolva cada vez mais profunda e intensamente no Paraná”, afirma Carolina Loch, diretora do MAC-PR.

SOBRE OS ARTISTAS – Adriana Tabalipa, artista visual com ênfase na performance art. Nascida em Curitiba em 1972 e radicada no Rio de Janeiro, atualmente vive e trabalha nessas duas cidades se dedicando à pintura, ao desenho e a performance art como foco de ação da sua produção artística impregnada de questões filosóficas e potência poética sempre na busca da sensibilização do outro através do território experimental da arte.

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Eduardo Amato, artista da performance art. de Castro, mora e trabalha em Curitiba. Dirige o PF espaço de Performance Art Etc e é mestrando em Artes pela Unespar.

Eleonora Gomes, artista da pintura e da performance art. Mora e trabalha em Curitiba. É residente do espaço PF espaço de Perfomance Art Etc há sete anos.

Hell escreve poesia, trabalha como luthier (profissional especializado em construir instrumentos de corda), é transformista dissidente, artista das artes visuais e da performance.

Vinicius Davi, artista-pesquisador, performer, historiador da arte, e curador. De Curitiba, atualmente vive em Berlim, na Alemanha. Pesquisa performatividade, estudos curatoriais e ações estético-políticas.

SERVIÇO

1º Encontro em Performance MAC PARANÁ + Equinócio de Outono

Data: Segunda-feira (20).

Horário: 16h – 18h: Sala Adalice Araújo (Rua Ébano Pereira, 240, Centro – Curitiba)

Performance em grupo com Adriana Tabalipa, Colombina, Eduardo Amato, Eleonora Gomes, Hell e Vinicius Davi.

18h – 19h: Praça Santos Dumont (em frente à Sala Adalice Araújo)

“Igual mas Diferente: Equinócio” (18h25)

Performance aberta

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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