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Missão ao Japão e Coreia do Sul foi exercício da habilidade comercial, diz secretário

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A missão liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior para o Japão e Coreia do Sul, e que teve a presença de quatro secretários de Estado, além de representantes da Ocepar e de empresas privadas, foi também um exercício na habilidade comercial. Um dos principais objetivos foi a abertura e ampliação de mercado para as proteínas animais paranaenses.

“Nós sabemos fazer, e é muito importante produzir sempre de forma competente, com resultado, qualidade, sustentabilidade e tamanho, mas nós precisamos cada vez mais exercitar a nossa habilidade comercial para destravar possíveis novos mercados para nossa produção”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que compôs a comitiva. A viagem terminou nesta quinta-feira (16).

De acordo com o secretário, ainda há vários países no radar do setor produtivo paranaense, como Itália, Portugal e Bangladesh. “Queremos ampliar esse esforço de vender nossa boa produção”, afirmou. Em 27 de maio de 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concedeu ao Paraná o certificado de livre de febre aftosa sem vacinação, o que serve como um selo da boa qualidade das proteínas animais. “Com ele pudemos intensificar os contatos com países importantes, como Coreia do Sul e Japão”, acentuou. Os dois países pagam melhor para as carnes de boa qualidade.

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Desde 4 de março, aconteceram reuniões com os ministérios da Agricultura de ambos os países e com dezenas de empresas importadoras, que já são destinatárias da produção de frango do Paraná. A intenção é que passem a comprar carnes suína e bovina. “Os países têm protocolos e procedimentos próprios, por isso as reuniões foram eminentemente técnicas no sentido de demonstrar que temos produção segura, sustentável, de qualidade, com escala e preço competitivo, e agora aguardamos as respostas”, afirmou.

Também foram visitadas empresas que trabalham no desenvolvimento de soluções para garantir alimentação ao mundo. “São potenciais parceiras comerciais e querem, junto conosco, motivar os governos da Coreia e do Japão para abrir o mais rapidamente possível o comércio de carne bovina e carne suína”, disse Ortigara. As conversas estenderam-se também às embaixadas brasileiras nos países visitados. “Um suporte necessário, adequado, cortês e profissional”, afirmou.

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De acordo com o secretário, a comitiva conversou com embaixadas, empresas importadoras, startups, ministerios da Agricultura dos dois países, para garantir que o potencial de produção de proteínas animais do Paraná possa ser devidamente explorado em termos comerciais. “Afinal, foi para isso que nós trabalhamos arduamente aqui no Paraná, com o esforço privado, das cooperativas, dos sindicatos, das empresas e do governo, para eliminarmos a aftosa e a peste suína clássica e mostrarmos uma cara limpa”, afirmou. “O objetivo de vender pode ser alcançado pouco a pouco se houver articulação mais intensa”. Para isso, ele manteve contatos com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a equipe técnica de sanidade e de relações internacionais do ministério durante a viagem.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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