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Conheça a engenheira responsável pelos investimentos urbanos do Governo

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Só no último ano, o Paranacidade, vinculado à Secretaria das Cidades, administrou um investimento de mais de R$ 1,2 bilhão em obras diversas e serviços em municípios de todas as regiões do Paraná. São ações de desenvolvimento urbano e sustentável, dentro da Agenda 2030, que impactam diretamente a qualidade de vida das pessoas, como pavimentação, construção de escolas, postos de saúde, parques, hospitais, terminais urbanos, praças e espaços de lazer.

O serviço social autônomo, que em 2023 completa 27 anos, é o responsável pela aprovação de projetos das prefeituras e pelo acompanhamento e monitoramento de obras e serviços nos 399 municípios do Estado. Para este ano, só o Sistema Financeiro aos Municípios (SFM) conta com um saldo disponível de quase R$ 900 milhões para atender as demandas das cidades.

Esse trabalho mobiliza mais de uma centena de profissionais, homens e mulheres, sob o comando da engenheira civil Camila Mileke Scucato, uma das personagens da série de perfis sobre servidoras públicas publicada pela Agência Estadual de Notícias.

A superintendente-executiva da entidade está no cargo há pouco mais de um ano e é responsável pelo contato direto, técnico e político, com prefeitos, vereadores, secretários de Estado, deputados federais, deputados estaduais e representantes de outros órgãos e entidades dos três Poderes. Ela tem uma das caneta mais almejadas do Estado: responsável pelo dinheiro e os projetos técnicos.

Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Camila entrou para a diretoria do Paranacidade aos 33 anos. Desde menina, recebeu dos pais, o economista Celso Rogério Scucato e a jornalista Marcia Mileke Scucato, formação e educação rígidas e agora é comparada com a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. Não pela teoria econômica que prevê a redução da intervenção do Estado na economia, famosa no século passado, mas pelo apelido: “dama de ferro”. 

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A alcunha pegou no período da pandemia, quando conquistou grande espaço e respeito junto aos prefeitos, principalmente com a resolução dos desafios surgidos no período. Na época, a prioridade para a saúde afetou os caixas das prefeituras e a capacidade de investimento, mas também reforçou a necessidade da construção de modelos mais organizados de distribuição urbana e da instalação de equipamentos públicos.

Camila não aceita um “não dá”. É dessa maneira que instiga os seus parceiros de trabalho. “Todos que encaram um bom desafio estão abertos a mudanças. No período mais crítico da pandemia todos tiveram que sair da zona de conforto na área pública. O Paranacidade se tornou referência para outros estados e até para o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, que cita a instituição em diversos eventos mundo afora como grande gestora de contratos públicos. Nós continuamos investindo nos municípios, gerando empregos e levando qualidade de vida aos paranaenses”, enfatiza.

Ela lembra que a empresa também precisou diminuir os custos, o que acaba gerando conflitos internos. “Isso foi muito pesado e doído para todos, em especial para mim, por ser uma profissional de carreira, do quadro técnico. Tivemos que enxugar a estrutura, mas passamos por esse momento com muita determinação e a evolução do Paranacidade, assim como o volume e a variedade de projetos aprovados, é o nosso melhor legado”, ressalta.  

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Para os próximos anos, Camila, que “torce desavergonhadamente” pelo Athletico Paranaense e joga no time de futebol Ema Toma FC, já fala em novos objetivos, como a meta de pavimentar toda a área urbana dos 100 menores municípios do Paraná; acelerar a implantação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável; e melhorar o planejamento de longo prazo das prefeituras.

Outro objetivo é a implantação da metodologia BIM nos 399 municípios. Esse é software de bases de dados, em formato digital, que reúne todos os aspectos a considerar na edificação de um projeto, permitindo a criação de um modelo visual 3D que facilita a visualização do resultado final do projeto em estudo.

Ela também é responsável pela execução de um financiamento de mais de US$ 200 milhões (entre recursos do BID e contrapartida do Estado), o Paraná Urbano III. As obras envolvem, por exemplo, Meu Campinho, novas calçadas, barracões industriais, escolas municipais, unidades de saúde, centros de convivência de idosos, piscinas públicas, novos teatros, etc.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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