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Com média de 1,2 mil caminhões por dia, movimentação nos portos do Paraná segue em ritmo normal

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Apesar das chuvas constantes nos últimos dias e da paralisação momentânea do tráfego na BR-277 na semana passada, por conta de uma fissura no km 33, a movimentação nos portos de Paranaguá e Antonina segue intensa neste começo de ano, em consonância com o primeiro bimestre do ano, que registrou alta de 6% nas exportações – em fevereiro, último mês cheio, o aumento nesse segmento do comércio internacional foi de 2%. Um comparativo nos números de movimentação também mostra que há margem para crescimento na operação nos próximos dias.

Os dados de março ainda não foram consolidados, mas a atual taxa de ocupação dos berços confirma a eficiência das operações portuárias. Nesta quarta (15), 18 navios estão atracados nos portos de Paranaguá e Antonina. Dois operam contêineres, cinco descarregam granéis sólidos de importação, um carrega açúcar em saca, um leva pellets de madeira (Antonina), quatro, granéis líquidos, um embarca celulose e outros quatro carregam granéis de exportação (açúcar, milho, farelo de soja e soja em grão).

Ainda considerando todos os segmentos, sete outras embarcações já estão programadas para atracarem na sequência, nos berços indicados de acordo com o segmento (para carregar soja, milho e farelo; e descarregar fertilizante e malte). Outros 56 navios esperam para operar nos portos paranaenses, fila de espera considerada natural no segmento. Até 24 de abril mais 100 embarcações devem passar por Paranaguá e Antonina.

“Nem todos os navios que aguardam estão prontos para atracar nos portos do Paraná. Ele pode estar ali apenas para garantir o posicionamento, a chegada, por questões estratégicas de mercado daquele operador. Os navios que estão prontos, com a check-list completa, estão atracando e carregando sem qualquer atraso ao longo desse mês de março”, explica o diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Perdonsini Vieira.

Outro indicador de normalidade é a movimentação de caminhões. Nos primeiros 14 dias de março, foram recebidos 16.965 veículos de carga, média de 1,2 mil por dia. No mesmo período do ano passado foram 20.666. Foram movimentadas 1.841.927 toneladas em Paranaguá e Antonina nesses 14 dias, contra 2.044.735 no mesmo hiato do ano passado.

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As diferenças refletem a paralisação do fluxo ocorrida pontualmente no dia 7, mas a movimentação logo foi retomada pelos exportadores e importadores, principalmente no fluxo de soja em direção a Paranaguá. Ainda assim, as 1.841.927 toneladas dos primeiros dias de março são superiores aos 14 primeiros dias de janeiro de 2022 (1.642.937 toneladas) e de janeiro de 2023 (1.812.236 toneladas), por exemplo, e inferiores aos mesmos dias de fevereiro de 2022 (2.418.096 toneladas) e fevereiro de 2023 (2.379.016 toneladas), com grande margem de recuperação.

Nesta semana, em média, são cerca de 1,3 mil caminhões por dia no pátio de triagem, local onde os transportadores aguardam antes de seguir para descarregar os granéis sólidos de exportação no Porto de Paranaguá. Durante as últimas 24 horas foram 1.124 caminhões recebidos, carregados, principalmente, com soja.

Segundo dados do Centro de Operações Integradas (COI) do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que cobre toda a malha do antigo Anel de Integração, apesar dos dois pontos com pista simples na Serra do Mar, o fluxo segue normal nos dois sentidos, com pico máximo de seis quilômetros de fila nesta semana, principalmente no km 42, onde o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) segue com obras de recuperação causadas pela queda de rochas.

Entre segunda e terça, os atendimentos se concentraram em panes mecânicas, retirada de objetos da pista e sinistros. O Estado tem guinchos leves, guinchos pesados e veículos de apoio nesse trecho.

O último boletim da Secretaria de Agricultura aponta que 48% da soja do Estado já foi colhida. O Paraná deve produzir 20,9 milhões de toneladas do grão nessa safra, maior volume da história – nem toda esse volume é escoado no mesmo ano da produção. Apesar de algumas avarias causadas pela umidade e dificuldade de colheita em razão das chuvas, o produto está com boa qualidade e o rendimento financeiro aos produtores é compensatório.

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PRIMEIRO BIMESTRE NO PORTO – As exportações pelos portos do Paraná subiram 6% no primeiro bimestre do ano. Foram exportadas 5.343.918 toneladas de carga, contra 5.040.889 toneladas em 2022. Considerando apenas o último mês de fevereiro, o aumento registrado foi de 2%: 2.893.147 toneladas em 2023 e 2.832.258 de toneladas em 2022. O principal segmento de exportação é o dos granéis vegetais.

A alta foi motivada pelo aumento das exportações de milho. Acompanhando a tendência nacional – o Brasil caminha para ser o principal exportador do produto – as exportações do cereal pelo porto de Paranaguá subiram 243% no primeiro bimestre. Foram exportadas 1.397.325 toneladas e em 2022, apenas 406.889 toneladas. Considerando apenas fevereiro, foram exportadas 189.872 toneladas de milho em 2023, contra 192.422 toneladas em 2022. A demanda da China pelo milho brasileiro, o conflito entre Ucrânia e Rússia, estoque e preço são fatores que justificam essa alta.

As exportações de óleo de soja registaram salto de 88% em fevereiro (174.292 toneladas x 102.323 toneladas) e 75% no acumulado de janeiro e fevereiro (305.079 toneladas x 192.279 toneladas). Em grão e em farelo de soja houve uma pequena queda nas exportações. O volume de chuva e o atraso na colheita impactaram a situação.

Em fevereiro de 2022, foram 1.095.865 toneladas de soja em grãos e neste ano 453.595 toneladas. No bimestre, foram exportadas 1.810.712 toneladas em 2022 e 898.846 toneladas em 2023. Em farelo, foram exportadas 404.455 toneladas em 2023, contra 544.233 toneladas em 2022. No acumulado do bimestre, foram 807.812 toneladas carregadas neste ano, contra 889.398 toneladas no ano passado.

As exportações de açúcar a granel, outro importante produto da balança comercial, registraram alta de 3,4% em fevereiro e 8,2% no bimestre. Apesar de ser exportado em menor volume, o trigo também registrou evolução nesse sentido de comércio. 

Em relação à chuvas, métrica bastante utilizada no setor porque inviabiliza algumas operações com grãos e farelos, foram registrados 9,8 dias de paralisação em janeiro e outros 4,9 dias em fevereiro em 2022. Neste ano, foram 9,1 dias em janeiro, e 11,2 dias em fevereiro.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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