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Copacol participa da Seafood Expo North America nos Estados Unidos

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Com o intuito de aumentar a visibilidade dos produtos, a Copacol participa da Seafood Expo North America, em Boston, Estados Unidos, maior exposição de frutos do mar da América do Norte. Pioneira no sistema de integração de peixes no Brasil, a Cooperativa vem expandido a atuação comercial: os alimentos estão disponíveis em 77 países.

Esta é a terceira vez que a Copacol está na feira, que conta com visitantes de todo mundo. “O mercado norte-americano é o maior importador do mundo, o que gera oportunidades à nossa marca. Com a feira pretendemos aumentar nossa visibilidade e ressaltar a qualidade do nosso produto, que já está nas gôndolas americanas. Nosso intuito é alavancar a oferta com novas parcerias”, afirma o superintendente Comercial, Valdemir Paulino dos Santos.

A participação na Seafood Expo North America é realizada em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Nesta edição, a feira reúne 1.141 empresas de 49 países: compradores, fornecedores e profissionais envolvidos com a aquicultura no mundo.

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De acordo com o gerente de comércio exterior, Genézio Clemente Júnior, o principal foco na feira é a promoção da tilápia Copacol. “O mercado dos Estados Unidos é o maior da Cooperativa para pescados e nossas vendas para o país vêm crescendo continuamente. Por isso, a feira se torna uma porta de entrada para aumentarmos nossa participação nesse mercado tão importante”.

 

Tilápia internacional

A comercialização da Copacol ao mercado externo atingiu 2,3 mil toneladas ano passado. Qualidade aprovada pelos consumidores da Líbia, Canadá, Iraque, Paraguai, Aruba e Tailândia, além da atuação consolidada na China, Japão e Estados Unidos. Recentemente a Cooperativa recebeu a certificação Halal, garantindo que todos os critérios religiosos são respeitados também no processo de criação e industrialização do peixe, permitindo comercializar para os países do Oriente Médio.

A Cooperativa possui duas Unidades Industriais no Oeste do Paraná responsáveis pelo maior volume de abate de tilápias na América do Sul: a meta é chegar a 230 mil tilápias processadas ao dia. Para suprir toda essa demanda, a Copacol conta com a UPA (Unidade de Produção de Alevinos), em Nova Aurora, cuja a produção foi de 41,5 milhões de alevinos na safra 2022 e está construindo uma nova unidade em Quarto Centenário, que deverá produzir 50 milhões de alevinos por safra.

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Da Assessoria

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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