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Mulheres da Celepar contribuem para levar mais tecnologia para a sociedade

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A relação de mulheres com a tecnologia é histórica. Ada Lovelace, por exemplo, é considerada a primeira programadora da história, pois utilizou seu conhecimento matemático para criar algoritmos para uma máquina analítica no Século XIX, e assim fazer a computação de valores. E, na Celepar, primeira empresa pública de tecnologia nacional, isso não é diferente, com mulheres que desempenham papéis de protagonismo em suas atuações.

Ada inclusive serve de inspiração para a analista de sistemas Rosalinda Correa, uma das responsáveis por desenvolver o Sidora, ferramenta sobre síndromes e doenças raras que busca ampliar e aperfeiçoar as políticas públicas voltadas a esse público no Estado. Ela foi lançada recentemente em um evento no Palácio Iguaçu.

“Ela é a minha principal inspiração, pois, além de ser considerada a primeira programadora da história, o trabalho que desenvolveu foi extremamente importante numa época muito difícil para as mulheres”, afirma. 

Rosalinda sempre teve afinidade com o tema e a área de tecnologia da informação virou uma extensão das pretensões de criança. “Desde pequena as brincadeiras eram sempre com algo que dependia de raciocínio, como quebra-cabeça ou jogos de tabuleiro, e na escola sempre tive facilidade nas matérias de exatas, então essa profissão foi uma escolha fácil”, salientou. 

Em um setor historicamente dominado pelo sexo masculino – de acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), em nível nacional, cerca de 67% dos cargos nessa área são ocupados por homens –, a Celepar e suas mulheres protagonistas são um exemplo inspirador de como a diversidade e a busca por igualdade de gênero podem impulsionar a inovação e a transformação digital no setor público.

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No Estado, elas são parte de sistemas como o Paraná Inteligência Artificial, serviços de emissão de documentos oficiais e telemedicina, entre inúmeros outros.

A gerente de sistemas de informação Tania Vostoupal, por exemplo, comanda equipes que desenvolvem sistemas para áreas como educação e agricultura, e, dentre suas atribuições, ela utiliza seu conhecimento para também medir o “tamanho” de um sistema com uma metodologia chamada Análise de Pontos de Função, o que ajuda os colaboradores nas tarefas da elaboração de um software.

Tania iniciou na carreira de TI por gostar de ciências exatas, e, na época, adotou o curso de processamento de dados por “eliminação”. “Não sabia muito bem o que era, mas, olha só, não é que deu certo?”, afirma.

Para ela, um dos maiores desafios como mulher no ambiente tecnológico foi conciliar seu trabalho com a maternidade. “Foi um momento bem difícil porque queria ser uma boa mãe e uma boa profissional ao mesmo tempo. Tive que ser tolerante comigo mesma algumas vezes, porque crianças, principalmente quando pequenas, exigem muito emocionalmente e fisicamente”, pondera.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Uma das analistas do Paraná Inteligência Artificial, Elisa Terumi, conta como foi a experiência de desenvolver a plataforma que ajuda milhares de paranaenses a acessar serviços do Governo do Estado de forma simples, por meio de um diálogo amigável e humanizado, chamado na tecnologia sob o termo “chatbot”.

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“O PIÁ atende a pessoas de diferentes idades, níveis de escolaridade e experiência com tecnologias. Tanto o desenvolvimento deste módulo quanto o treinamento do modelo de aprendizado de máquina, foram realmente desafiadores, por não se tratar de um sistema convencional e tradicional, exigindo da equipe muito estudo, pesquisa e testes. O modelo de inteligência artificial está em constante evolução e treinamento, de forma a evoluir o PIÁ para melhor servir os cidadãos paranaenses”, explicou.

Para ela, a inteligência artificial pode contribuir com a sociedade de diversas maneiras, auxiliando nas atividades rotineiras e tornando os processos mais simples e rápidos. Um exemplo é o Processamento de Linguagem Natural (PLN), uma área da Inteligência Artificial que foca na interação entre humanos e computadores por meio da linguagem natural, permite a criação de chatbots e assistentes virtuais inteligentes que atendem a uma necessidade específica.

Segundo Elisa, os chatbots, treinados para compreender a linguagem humana, ajudam no compartilhamento de conhecimento, auxiliam no suporte a serviços de atendimento ao cliente, podem fornecer tutoriais e recursos educacionais personalizados, e ainda ajudar na acessibilidade, fornecendo suporte a linguagem natural para pessoas com deficiência.

“Tudo isso em um formato amigável, geralmente em forma de diálogo, tornando a interação mais humanizada. A exemplo do chatGPT, os modelos com essa tecnologia estão evoluindo em um nível extraordinário, e os resultados disso são promissores”, ressaltou.

Segundo ela, assim como a tecnologia veio para ficar, a conquista do espaço das mulheres nas áreas de ciência e programação, ainda que precise melhorar, é irreversível.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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