14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Colégio de Foz do Iguaçu usa biogás para ensinar e promover sustentabilidade

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    O Colégio Estadual Gustavo Dobrandino da Silva, em Foz do Iguaçu, passou entre outubro de 2021 e dezembro de 2022 por um experiência sustentável. A escola recebeu um biodigestor e, a partir dele, conseguiu produzir biogás para utilizar na cozinha da preparação da merenda. Foi um ciclo: as sobras de comida viravam gás e o gás era utilizado para a nova preparação da comida. A ideia foi financiada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná e realizada por profissionais da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

    Acompanhados de professores e graduandos da Unila, os estudantes do colégio coletavam as sobras, pesavam e preparavam o conteúdo para levá-lo ao biodigestor. O biogás resultante do processo de decomposição era utilizado tanto para aulas práticas de ciências quanto para o preparo das refeições na cozinha da escola, completando o caminho sustentável.

    Enquanto durou o projeto, foram coletados 690 kg de resíduos alimentares, que possibilitaram a substituição de cerca de 30% do gás GLP usado na escola. Neste ano, será enviada uma nova proposta para dar continuidade ao projeto nessa escola e em outras duas da rede estadual em Foz do Iguaçu.

    Além das atividades práticas com o biodigestor e na horta, os alunos também estudavam — durante as aulas, no laboratório e ocasionalmente no contraturno — conceitos de Física, Química, Biologia e Matemática relacionados ao que viam no desenvolvimento do projeto. Tanto professores e graduandos da Unila quanto os professores da rede estadual uniram esforços para trabalhar esses conteúdos.

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    “Nós temos que preparar os alunos como cidadãos, não simplesmente observadores, mas atores e protagonistas da evolução científica”, diz Ricardo Hartmann, professor de Engenharia de Energia da Unila que esteve à frente do projeto. “Esse é um projeto que visa ensinar na prática questões de sustentabilidade e produção de energia renovável.”

    “Nas aulas de Física, trabalhamos conhecimentos de termodinâmica relacionados a pressão, temperatura, definição de energia e de energia renovável. Na Biologia, vemos bactérias. Também trabalhamos as técnicas de produção e a metodologia científica: a questão de observar, anotar, tirar dados, organizar e colocar em planilhas”, relata.

    Segundo o professor, as atividades práticas fizeram aumentar o rendimento dos estudantes, que se mostraram mais engajados. “No laboratório, com uma chama, você mostrando as cores, mostrando os experimentos, eles têm muito mais interesse”, comenta.

    Douglas Facchinello, diretor do colégio, notou que até as faltas diminuíram nos dias das atividades práticas. “As aulas de Física, Química e Biologia se tornaram mais atrativas para os alunos, porque agora eles veem acontecer”, afirma. “Estão mais animados, mais interessados em participar”.

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    A comunidade escolar também se envolveu com a iniciativa, quando o colégio sediou uma oficina de compostagem para pais, mães e responsáveis de alunos, que puderam ver de perto o projeto. O estudante Felipe Antunes (15) conta que, com o projeto, aprendeu a importância de cuidar da horta, que chegou a ter alface, couve, tomate-cereja, salsinha, cebolinha, repolho, rúcula e almeirão. “Queremos agora ensinar isso para o 9º ano, para sempre seguir a linha de quem vem para o ensino médio”, diz.

    Já o aluno Carlos Eduardo Nunes (18) conta ter tido bastante experiência com o diário de bordo, anotando tudo o que era coletado no refeitório e pesado. “Tirando todo esse resíduo que iria para o aterro sanitário e transformando ele em vida, a gente aprende muito”, constata.

    Fonte: Governo do Paraná

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    PARANÁ

    Cinco cidades do Paraná ultrapassam a média de chuvas de abril em menos de 15 dias

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    Uma das características do outono é a chuva irregular e abril está demonstrando isso. Enquanto o Norte Pioneiro segue com volumes abaixo da média prevista para o mês, cinco cidades que ficam no Centro-Sul, Leste e Litoral do Estado já a ultrapassaram esse limite em menos de 15 dias.

    Até a madrugada desta segunda-feira (14), Antonina atingiu 138,6 mm de chuva e a média é de 118,1 mm em abril; Cerro Azul registrou 82 mm, com média de 63,6 mm para o mês; ⁠⁠Fazenda Rio Grande chegou a 94 mm (média de 76,8 mm); Palmas atingiu 156,4 mm, sendo a média para abril de 152,3 mm; e em ⁠⁠Pinhão choveu 151,2 mm (média de 118 mm). 

    Algumas cidades também estão perto de atingir as médias climatológicas: Cianorte e União da Vitória precisam de um acumulado de apenas 13 mm.

    “Em contrapartida, por exemplo, temos o Norte Pioneiro com pouquíssima chuva, chuvas inferiores aos 15 milímetros de acumulado nesses primeiros 15 dias do mês, ou seja, ainda existe uma irregularidade muito grande sobre o Estado. Nas outras áreas, o percentual ainda é de 50% a 60% da média climatológica. Assim espera-se que até o fim do mês os valores normais ou climatológicos sejam atingidos normalmente”, explica Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.

    Cornélio Procópio e Ubiratã registraram apenas 1,6 mm de chuva até o momento. Cruzeiro do Iguaçu, que historicamente soma 223,4 mm no mês de abril inteiro, teve um acumulado, até o momento, de apenas 24,6 mm.

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    PREVISÃO – A semana começa com um tempo um pouco mais instável do Leste ao Litoral do Estado. 

    “Essas regiões permanecem com bastante nebulosidade ao longo do dia e dificilmente teremos o predomínio de sol entre a região da Capital e as praias, inclusive com ocorrência de algum chuvisco ocasional ao longo desta segunda-feira e temperaturas mais amenas, em função de uma baixa pressão que está sobre o oceano. Ela impulsiona a entrada de ar úmido sobre o continente e mantém essa camada de nuvens baixas, que se estende desde a região das praias até parte dos Campos Gerais”, detalha Jacobsen.

    Nas outras regiões do Estado o predomínio é de sol e o destaque é para a amplitude térmica. Guarapuava, Londrina e Paranavaí tiveram hoje a menor temperatura do ano até o momento: 10,6°C, 15,9°C e 16,6°C, respectivamente, e à tarde devem chegar a 23°C, 24,6°C e 28°C, na mesma ordem.

    Nos próximos dias deve ocorrer bastante variação das condições do tempo. “Terça-feira áreas de instabilidade se formam rapidamente no Paraguai e avançam para cima do Paraná, e com isso o tempo muda rápido entre o Oeste e Noroeste, com pancadas de chuva e trovoadas, mas esse sistema atravessa todo o Estado e deixa o tempo instável também nas outras regiões paranaenses”, acrescenta Jacobsen. 

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    “Na quarta-feira, uma nova frente fria avança pelo Sul do Brasil, mas com fraca intensidade, provoca muito mais ocorrência de chuva localizada ou aumento da nebulosidade do que propriamente a ocorrência de temporais. De quinta-feira em diante teremos a atuação de uma massa de ar não tão frio, mas que deixa a temperatura um pouco mais amena”, ressalta o meteorologista.

    SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.

    Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

    Fonte: Governo PR

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