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Paraná tem a menor diferença salarial entre homens e mulheres na região Sul

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O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) realizou uma análise que aponta que o Paraná possui a maior paridade de renda entre homens e mulheres com carteira assinada na região Sul do Brasil. Os dados, referentes a 2021, estão contidos na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Previdência, que demonstra que as trabalhadoras paranaenses recebem, em média, 87,8% da renda média dos homens, superando os índices do Rio Grande do Sul (85%) e Santa Catarina (83,7%).

A média salarial feminina no Paraná é de R$ 2.915, contra R$ 2.799 de Santa Catarina e R$ 2.991 do Rio Grande do Sul. A média varia entre os níveis de escolaridade. No Paraná, as que têm ensino superior completam ganham, em média, R$ 5.055; as com superior incompleto, R$ 2.445; as com médio completo, R$ 1.999; as com médio incompleto, R$ 1.598; as com fundamental completo, R$ 1.619; e as com fundamental incompleto, R$ 1.527.

Segundo a RAIS, 31,6% das paranaenses empregadas formalmente possuem ensino superior completo, melhor indicador do Sul, ante 29,4% do Rio Grande do Sul e 26,1% de Santa Catarina. Com ensino médio completo, o índice é de 46,6% no Paraná, contra 43,9% no Rio Grande do Sul e 46,7% em Santa Catarina.

Para o diretor de Pesquisa do Ipardes, Julio Suzuki, o maior nível de formação das trabalhadoras paranaenses ajuda a explicar a melhor remuneração delas em relação às demais mulheres do Sul do País. “O avanço das mulheres no mercado de trabalho paranaense, incluindo ganhos em termos salariais, está diretamente relacionado à elevação da escolaridade. A oferta de uma estrutura maior de cursos de nível superior com as sete universidades estaduais (UEM, UEPG, UEL, Unioeste, Unicentro, Unespar e UENP) em comparação aos outros estados ajuda a explicar estes índices”, disse.

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Outra informação que chama a atenção é que em 93 municípios paranaenses a remuneração média das mulheres ultrapassa a dos homens. A maior diferença está em Tunas do Paraná, em que as trabalhadoras recebem, em média, 166,3% do salário médio masculino, seguido por Jundiaí do Sul (130,2%), Foz do Jordão (126,7%), Pinhal de São Bento (121,8%) e Goioxim (121,8%). Entre os municípios um pouco maiores, os percentuais são levemente superiores para as mulheres em Paranavaí (109%), Guaratuba (104%) e Campo Magro (100,9%). 

A maior paridade na renda entre gêneros no Estado acontece em Cerro Azul, onde a diferença salarial mensal é de apenas R$ 1. Na cidade, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, os homens recebem, em média, R$ 2.245, enquanto as mulheres ganham R$ 2.244 ao mês. Em Guarapuava elas recebem 99,3% dos que os homens recebem, em Apucarana, 97,3%, e em União da Vitória, 95,3%. A maior diferença é em Cornélio Procópio, onde elas recebem apenas 61,9% no comparativo com a média dos homens.

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Em números absolutos, a maior remuneração média para mulheres é paga em Curitiba. Na capital paranaense, as empregadas com carteira assinada possuem uma renda mensal de R$ 3.875. Saudade do Iguaçu (R$ 3.659) e Porto Barreiro (R$ 3.316), ambas na região Sudoeste do Paraná, também são destaque no valor pago às trabalhadoras.

Quando são analisados os dados por segmento econômico, os maiores salários para mulheres estão no setor de serviços, com renda média de R$ 3.405 ao mês. Depois, estão a indústria, com renda mensal de R$ 2.290, comércio (R$ 2.096) e agropecuária (R$ 1.788).

Confira o estudo completo AQUI .

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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