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Programa do Estado apoia estudos sobre violência contra mulheres no Paraná

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A mulher paranaense é tema de 86 projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos por 11 universidades do Paraná e mais o Instituto de Desenvolvimento Rural – IDR Paraná. Eles envolvem o combate à violência contra a mulher, mulheres indígenas, mulheres em situação de rua ou situação de vulnerabilidade, empreendedorismo, mulheres na agricultura familiar, meninas na ciência, saúde da mulher e empoderamento de mulheres do campo.

Os projetos integram o programa Mulheres Paranaenses: Empoderamento e Liderança, que recebe R$ 4 milhões de investimento do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

A ação envolve as sete universidades estaduais – Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), Oeste (Unioeste), Centro-Oeste (Unicentro),  Norte (UENP) e Estadual do Paraná (Unespar); a Universidade Federal do Paraná, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana; a Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR e o Instituto Cesumar, além do IDR Paraná.

Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, as instituições de ensino superior do Estado têm muito a contribuir no desenvolvimento de ações que contribuam com o bem estar das mulheres e no levantamento de políticas públicas direcionadas a elas. “Grande parte deste programa foi pensada por mulheres, tivemos representantes de todas as instituições envolvidas no seu desenvolvimento. São ações para a formação de lideranças que abrangem todas as regiões do Paraná e focadas em importantes problemas locais”, explicou.

Com a capilaridade das universidades, especialmente as estaduais, e a abrangência das linhas de pesquisa e extensão, o programa tem a possibilidade de atender milhares de mulheres paranaenses, apontando novas políticas públicas para o Estado. O prazo de execução dos projetos é de 48 meses.

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COMBATE À VIOLÊNCIA – Um dos projetos tem o objetivo de consolidar em um único banco de dados os números das instituições que são portas de entrada de casos de violência contra as mulheres no município de Londrina, no Norte do Estado. O projeto “A Implementação do Observatório da Violência de Londrina” é coordenado pela professora Sandra Lourenço de Andrade Fortuna, da UEL.

Ela explica que existem vários sistemas dos serviços de atendimento, mas ainda não há uma articulação definitiva entre eles. “A ideia é que esse sistema consiga gerar dados a respeito de todas as particularidades, como casos de reincidências e quem são os agressores, para que possamos construir um diagnóstico da situação em Londrina”, informa.

O grupo de pesquisa e extensão da UEL integra a Rede Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual e Doméstica de Londrina há doze anos, na qual surgiu a demanda pela criação deste sistema inteligente que consiga consolidar uma massa de dados e identificar as principais demandas.

“O conhecimento da realidade por meio dos dados, o cruzamento e análise aprofundada destes dados são fundamentais para que sejam construídas políticas públicas e serviços que atendam de fato essas mulheres. Ações que vão refletir no fortalecimento das mulheres que sofrem violência, com a possibilidade de que sejam atendidas no âmbito da proteção e da prevenção”, ressaltou.

O sistema está em fase de implantação em uma parceria entre a UEL, UTFPR – Campus Cornélio Procópio e a Secretaria Municipal de Políticas Para as Mulheres de Londrina. O sistema está sendo desenvolvido pelo professor Cristiano Marcos Agulhari da UTFPR.

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CENTRO-SUL – Na mesma frente de trabalho, um grupo de pesquisa e extensão realiza diversas ações em municípios que integram a Associação dos Municípios da Região Centro-Sul do Paraná (Amcespar): Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Inácio Martins, Imbituva, Irati, Mallet, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e Teixeira Soares. As ações são do projeto “Prevenção à violência contra as mulheres: uma visão socioambiental visando ao empoderamento feminino”.

“Temos visitado estes municípios e discutido com os gestores quais seriam as atividades mais necessárias para cada município no sentido da prevenção da violência contra a mulher”, conta a coordenadora do projeto e professora da UEPG, Kátia Alexsandra dos Santos.

Além de um levantamento dos casos de violência contra as mulheres na região, a equipe desenvolve ações de prevenção como palestras e debates sobre as políticas públicas voltadas a esta realidade. Outra ação é a formação dos profissionais que atuam com as mulheres em situação de violência para um melhor acolhimento e para que os registros sejam feitos corretamente.

Há também outra vertente que faz uma articulação com as questões socioambientais, principalmente vinculadas ao saneamento e qualidade da água, com as questões de gênero e de violência contra a mulher.

“Acredito que essas ações são fundamentas no empoderamento das mulheres porque elas promovem a saída das situações de violência. Também existe uma preocupação em fazer uma discussão de gênero que fortaleça as mulheres e meninas para que se engajem em movimentos sociais e se fortaleçam para serem bastante ativas no combate à violência”, explica a coordenadora.

Fonte: Governo do Paraná

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Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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