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Startup incubada no Tecpar implanta projeto para cidades inteligentes em Ponta Grossa

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A plataforma para gestão de cidades inteligentes desenvolvida por uma empresa incubada no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está sendo implantada em um projeto pioneiro no município de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A cidade é a primeira a implementar o conceito de cidades inteligentes na área de segurança, utilizando a solução desenvolvida pela startup Metropolys.

O conceito de safe city, que se refere a cidades seguras, é uma subcategoria dentro do ecossistema das cidades inteligentes. O projeto Ponta Grossa Mais Segura foi desenvolvido pelo município para atender a essa demanda, com o apoio da Metropolys.

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destacou que nos próximos anos a transformação das cidades envolverá vários desafios, o que exigirá cada vez mais investimentos em pesquisa e tecnologia. “Uma das vocações do Tecpar é estimular a inovação no Paraná, e isso também inclui levar essas soluções para o setor público e para a gestão das cidades”, disse. “Neste sentido, a Intec trabalha para apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras que possam contribuir para tornar as cidades mais inteligentes”.

Ponta Grossa é um exemplo de cidade que se destaca no cenário nacional ao se tornar cada vez mais inteligente. Recentemente, foi apontada como uma das três cidades paranaenses que estão na Smart21 Communities of 2023, lista que seleciona anualmente as 21 comunidades mais inteligentes do mundo. Ao lado de Curitiba, e Assaí (Norte), são as únicas cidades da América do Sul a concorrer ao título de Comunidade Mais Inteligente do Mundo de 2023.

O projeto desenvolvido pela Secretaria municipal de Cidadania e Segurança Pública visa a modernização dos sistemas de segurança urbana e trânsito, por meio da utilização de tecnologia de ponta, criação de modelos de controle e gestão e outras ações que estão mudando o conceito de gestão dessas áreas na cidade.

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“Nos últimos meses, ampliamos o emprego de tecnologias no treinamento das nossas equipes e na consolidação de informações, buscando aumentar a eficiência, agilidade e a resolutividade do pessoal que atua no município”, afirma a secretária Tânia Sviercoski. “Como resultado disso, nossa cidade se torna pioneira na utilização de um software de integração de informações que são úteis para a tomada de decisão e que contribuem para aperfeiçoarmos ainda mais os resultados positivos das ações destinadas à proteção da comunidade”.

Entre as ações estão a instalação de câmeras de monitoramento com inteligência artificial em pontos estratégicos da cidade, a modernização dos semáforos e a criação de sistemas de controle de tráfego inteligente, bem como o uso de plataformas de integração e gestão de cidades. Com a proposta de integrar dados, sistemas e sensores de forma eficiente, a plataforma da Metropolys permite a correlação desses dados e gera informações valiosas para a tomada de decisão.

INCUBADA – O CEO da Metropolys, Carlos Silva, diz que com a chegada de tecnologias como redes de alta velocidade, redes 5G, Internet das Coisas e Inteligência Artificial, torna-se cada vez mais difícil gerenciar cidades sem a integração e a correlação desses dados.

Segundo ele, Ponta Grossa foi uma das primeiras cidades no Brasil a entender esse modelo, e hoje sai na frente de várias cidades do Brasil e do mundo, no que se refere a cidades inteligentes. “É muito gratificante podermos ajudar o município nesse processo de transformação”, afirma.

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Ele explica que o projeto iniciou com foco em segurança pública, mas hoje já integra informações de trânsito, mobilidade, escolas e demais unidades da prefeitura, proporcionando uma completa integração de sistemas, sensores, dados e demais informações para fazer da cidade uma das mais modernas e conectadas do mundo.

APOIO TECNOLÓGICO – A Metropolys recebe acompanhamento da Incubadora Tecnológica do Tecpar há pouco mais de dois anos. Neste período, a empresa tem avançado em projetos e parcerias importantes para o desenvolvimento do negócio.

“A orientação e o apoio técnico que recebemos do Tecpar têm sido fundamentais para alavancar nosso projeto e alcançar as metas que definimos para a empresa. Desde que iniciamos o processo de incubação, novas portas se abriram, fechamos parcerias importantes e hoje já estamos em um novo patamar ”, afirma o CEO da empresa.

Com o apoio do Tecpar, a startup também será uma das expositoras do Smart City Expo Curitiba 2023 – versão brasileira do maior evento de cidades inteligentes do mundo. Na ocasião, a ela apresentará, junto com seus parceiros, soluções em gestão de cidades inteligentes, entre elas a tecnologia Muralha 4.0, voltada à área de segurança pública. O evento acontece de 22 a 24 de março, no Centro de Eventos Positivo (Parque Barigui), em Curitiba.

Fonte: Governo do Paraná

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Com 70% das ações executadas, programa Paraná Urbano III entra na reta final

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Representantes da Secretaria de Estado das Cidades se reuniram nesta quarta-feira (9), em Curitiba, com o chefe da Missão de Supervisão do Programa Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Urbano e Melhorias de Infraestrutura Municipal – Paraná Urbano III (BR-L1520), Jorge Silva Herreros, que é especialista em Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participaram da reunião o secretário das Cidades, Guto Silva, e a superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato.

A reunião definiu um cronograma de conclusão do Paraná Urbano III, que foi assinado em 2020 e já teve 77% dos componentes executados. O prazo final é abril de 2026. São três componentes: o primeiro, mais institucional, com recursos para os municípios contratarem Cadastro Territorial e Plano Diretor, e um segundo voltado à infraestrutura, como pavimentação, praças, o Centro de Idosos, Centros de Referência e outras obras. O terceiro componente é o fortalecimento do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). O empréstimo é de US$ 118 milhões.

Entre os projetos concluídos e em andamento que levam a este nível de execução estão, por exemplo, a revisão do plano diretor municipal de Itambaracá e Japurá; a instalação de sistema solar fotovoltaico em Pato Branco; a pavimentação de vias com requalificação urbana em Pitanga; a implantação de rede de iluminação pública em LED em Araruna; e a reforma de ginásio de esportes em Verê, entre outras obras.

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“Foi uma reunião importante com o BID, que já tem uma tradição de parceria com o Paranacidade, com a Secretaria das Cidades, pelos diversos projetos que ajudam no fortalecimento e no desenvolvimento dos municípios do Paraná”, disse o secretário. “E mais importante do que o recurso do BID é essa jornada de aprendizagem, de protocolos, de formato de políticas públicas, que ajudam a gente a aperfeiçoar nossos mecanismos, a calibrar as políticas públicas”.

“Estamos analisando todos os pontos para que, juntos, possamos fazer os ajustes necessários. Vamos supervisionar as atividades em execução, com foco no cumprimento dos produtos críticos de cada componente, revisar ações a serem realizadas e posicionarmos o BID sobre os trabalhos que já estão sendo contratados”, complementou Camila.

Até o momento esse trabalho mostrou que a cada R$ 1 milhão investido no Paraná em obras públicas urbanas são gerados 42 novos empregos.

Fonte: Governo PR

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