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Com aumento da demanda, Nova Ferroeste pode transformar logística no Sul e Centro-Oeste

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O cenário promissor do agronegócio brasileiro nos próximos anos aponta para o crescimento contínuo na produção de proteína animal e na colheita de safras recorde. Para acompanhar esse salto de produtividade da porteira para dentro, a infraestrutura logística nacional precisa avançar a passos largos. Essa foi uma das principais questões trazidas na apresentação do projeto da Nova Ferroeste realizada nesta quarta-feira (01) na NT Expo- Negócios nos Trilhos, que acontece até esta quinta, em São Paulo. É a maior feira metroferoviária da América latina.

No painel Nova Ferroeste – A nova rede que pode mudar a logística do Sul da América, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes discorreu sobre a necessidade de diversificar as matrizes logísticas no País e a importância do modal ferroviário nesse processo, em especial para o Porto de Paranaguá, onde a participação do transporte ferroviário pode passar dos atuais 20% para até 60%.

Projeto do Governo do Paraná, a Nova Ferroeste vai ampliar a atual Ferroeste, que opera no trecho entre Cascavel e Guarapuava, no Paraná. A malha será estendida nas duas pontas e ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná. Ainda estão previstos dois ramais a partir de Cascavel para conectar por trilhos Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. A extensão total será de 1.567 quilômetros, com influência nos três estados contidos no traçado, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e parte da Argentina e do Paraguai.

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“A Nova Ferroeste vai viabilizar a transformação o Estado em uma grande central logística e conectar o segundo maior porto em movimentação e mais eficiente do Brasil com uma ferrovia, um modal realmente competitivo que vai suportar o crescimento do Paraná, de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina nas próximas décadas”, disse Fagundes.

“Essa malha ferroviária é de extrema importância. Toda infraestrutura gera um aumento de Produto Interno Bruto local e nacional, além de gerar empregos”, disse Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), que participou do painel, junto com Luiz Henrique Fagundes e o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Luiz Pioli.

O Brasil é hoje o maior produtor de soja do mundo: colhe em média 122 milhões toneladas ao ano. O Paraguai ocupa a sexta posição, com safra anual de 11 milhões de toneladas. Por não ter acesso ao mar, quase toda a exportação paraguaia é escoada por Paranaguá. No cenário nacional, Paraná e Santa Catarina exportam juntos 70% da carne de frango e 71% da carne suína do País. A maior parte dessa carga viaja atualmente na carroceria dos caminhões e estrangula o trânsito diante da crescente demanda gerada pela produção.

A Nova Ferroeste surge como uma peça fundamental para manter o ritmo do desenvolvimento econômico da região Sul e parte do Centro-Oeste, se tornando o segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres refrigerados do Brasil. De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA), se a ferrovia existisse hoje, passariam pelos trilhos 38 milhões de ton/ano, sendo que deste total 26 milhões ton/ano seguiriam com destino ao Porto de Paranaguá.

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PORTO DE PARANAGUÁ – Atualmente 20% da carga que acessa o porto chega de trem. Em 2021 a movimentação total (caminhão e trem) foi de 60 milhões ton/ano. Em 2030 a estimativa é 100 milhões de ton/ano. O diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, considera essencial a execução do projeto da Nova Ferroeste como indutor do desenvolvimento econômico nacional e até de países vizinhos.

“O Porto de Paranaguá está se preparando para o surgimento da Nova Ferroeste. A agricultura e da indústria do Paraná tendem a duplicar em poucos anos, impondo essa exigência”, apontou o diretor.

Uma das principais obras voltadas a atender à demanda futura do modal ferroviário é o chamado Moegão, um investimento de R$ 592 milhões, feito com recurso próprio da Portos do Paraná. “Ele contempla todas as interseções dentro da cidade de Paranaguá, que diminuirão de 16 para apenas cinco. Contempla, também, a construção da chamada pêra ferroviária, que fará com que até 180 composições de trem possam chegar e descarregar com agilidade”, completou.

Fonte: Governo do Paraná

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Feriado será de mudanças no tempo em todo o Paraná, prevê Simepar

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O feriado da Páscoa e de Tiradentes deve ter um pouco de tudo no tempo do Paraná. Sol, chuva, calor e frio são esperados. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) recomenda que os paranaenses fiquem de olho no site www.simepar.br para saber as atualizações para cada município. 

Esta quinta feira registra ar mais seco, tempo estável e chuvas isoladas, com temperatura máxima no Estado de 28º C, na região Oeste. A instabilidade começa nesta sexta-feira (18), devido ao avanço de uma frente fria no Sul do país. Há previsão de chuvas a qualquer hora do dia na maioria das áreas do Paraná.

“Oeste, Sudoeste, Noroeste e faixa Norte do Paraná são as regiões preferenciais para ocorrência de chuva e também há risco de temporais. Poderemos ter algumas pancadas fortes, acompanhadas de raios e até mesmo algumas rajadas de vento mais pontuais”, alerta o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Simepar.

Os temporais também devem atingir a região Sul, os Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, entre a tarde e a noite de sexta-feira. As temperaturas máximas ficam próximas a 25°C em Curitiba, 29°C em Matinhos, 24°C na região da União da Vitória e 28°C em Telêmaco Borba. 

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MAIS AMENAS – As temperaturas ficam mais amenas e o tempo fica um pouco mais estável no sábado (19), na divisa com Santa Catarina e na fronteira com os países vizinhos. A chuva permanece no Noroeste, no Norte, Noroeste e Norte Pioneiro, porém com menos intensidade do que na sexta-feira.

As temperaturas máximas previstas são na casa dos 21ºC a 22°C em Curitiba, 23°C no Litoral, 24°C nos Campos Gerais e 20°C na região da União da Vitória.

“A condição de chuva também continua no Litoral, com pancadas a qualquer hora do dia, de moderada a forte intensidade, e ainda com uma grande cobertura de nebulosidade na faixa leste”, explica Leonardo Furlan, também meteorologista do Simepar.

DOMINGO E SEGUNDA – No Domingo de Páscoa, o tempo deve ficar mais frio na região Sudoeste, próximo a Pato Branco e Francisco Beltrão. As mínimas ficarão em torno de 12°C. Cascavel e Foz do Iguaçu terão 13°C a 14°C de temperatura mínima.

Em outras regiões, o sol vai aparecer. “No Noroeste e no Norte paranaense, ainda teremos valores um pouco mais elevados durante o período da tarde, perto dos 28°C entre Maringá, Londrina e Paranavaí. Se destaca a grande amplitude térmica. E essa situação se repete no feriado de Tiradentes, mas as mínimas ficam um pouquinho mais baixas no Sudoeste, em torno de 11°C a 12°C no amanhecer, até mesmo com formação de alguns nevoeiros”, ressalta Lizandro Jacóbsen. 

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No Litoral, no domingo e na segunda-feira, persiste a condição de chuvas ocasionais fracas a moderadas. Em Curitiba, Campos Gerais e Sul do Paraná, a maior cobertura de nebulosidade deixa a temperatura igual ao longo de todo o dia: amanhecer de 11°C a 12°C e a tarde as temperaturas máximas não passam dos 20°C. 

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte: Governo PR

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