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Desemprego no Paraná cai entre mulheres e homens de diversas faixas etárias e níveis de instrução

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A recuperação econômica do Paraná tem beneficiado os paranaenses independentemente de gênero, idade ou nível de instrução. É o que mostra o levantamento mais recente da Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que apontou o nono trimestre seguido na queda da taxa de desemprego no Estado, atualmente em 5,1%, contra 7,9% da média nacional.

De acordo com a última pesquisa, a diferença na taxa de desocupação é de 2,1 pontos percentuais entre os homens do Paraná (4,4%) e a média brasileira (6,5%). A vantagem do Estado é ainda maior entre as mulheres, pois enquanto a média nacional de desocupadas é de 9,8%, no Paraná elas representam 6,1%, 3,7 pontos percentuais a menos.

Quando o critério utilizado é o nível de instrução, os indicadores estaduais também são melhores em todas as faixas. A maior diferença é para aqueles que possuem ensino fundamental completo, com 5,1% de desocupação no Paraná contra 9,3% da média nacional.

Para aqueles que possuem até um ano de estudo, a taxa foi de 3,8% no trimestre mais recente, melhor marca desde o 1º trimestre de 2015, com uma queda de 7,3 pontos percentuais nos últimos quatro anos. Mesmo entre aqueles que possuem nível superior, cuja média nacional já é baixa, de 3,9%, o Estado leva vantagem, com um índice de apenas 2,8% de desocupados.

Na separação por idade, houve queda na taxa de desocupação em quatro das cinco faixas analisadas. Os jovens de 18 a 24 anos residentes no Estado apresentaram taxa de desocupação de 9,8% no final de 2022, o menor índice dos últimos oito anos e bem abaixo dos 16,4% da média do País. Os números apontam o sucesso do modelo paranaense de incentivar aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho e fomentar a formação em áreas em que há maior demanda no setor produtivo.

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Entre aqueles que têm de 40 a 59 anos, e que historicamente possuem a menor taxa de desocupação, a vantagem do Paraná em relação ao índice nacional é de 2,3 pontos percentuais. Enquanto na média do Brasil ela é de 5,3%, no Paraná está em 3%, que é também a melhor marca desde o 1º trimestre de 2015 no Estado.

DESTAQUE NACIONAL – A taxa mais alta de desocupação do Paraná na série histórica, iniciada em 2012, foi atingida no 3º trimestre de 2020, auge da crise sanitária da Covid-19, quando aproximadamente 10,5% dos paranaenses em idade ativa de trabalho estavam desocupados. Desde então, os números caíram quase pela metade, passando de 617 mil para apenas 318 mil pessoas. É o menor número absoluto desde o 1º trimestre de 2015, quando 309 mil paranaenses estavam sem ocupação.

O Paraná também se destaca como um dos três estados com maior percentual de empregados com carteira assinada no setor privado, com uma taxa de 80,9% contra a média nacional de 73,6%. O Estado também está entre os quatro com menor taxa de informalidade de trabalhadores, com 31% ante 38,8% do Brasil.

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Segundo o economista e pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Júlio Suzuki, outro aspecto positivo da economia paranaense é o aumento da renda média dos trabalhadores. “O aquecimento do mercado de trabalho do Paraná está resultando, inclusive, em ganhos salariais. No último trimestre do ano passado, o rendimento médio do trabalho atingiu, no Paraná, um nível que superou em quase 8% a remuneração média do final de 2021, já descontando a inflação”, explica.

PNAD CONTÍNUA – Implantada a partir de janeiro de 2012, a pesquisa destina-se a produzir informações contínuas sobre a inserção da população brasileira no mercado de trabalho segundo características demográficas e de educação. Adicionalmente, produz resultados anuais, destinados ao estudo do desenvolvimento socioeconômico do País.

A pesquisa é realizada por meio de uma amostra probabilística de domicílios, extraída de uma amostra mestra de setores censitários, de forma a garantir a representatividade dos resultados para os diversos recortes geográficos em que a pesquisa é produzida. A cada trimestre, a PNAD Contínua investiga em torno de 211 mil domicílios em aproximadamente 16 mil setores censitários.

Confira os indicadores AQUI .

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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