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Copel vai construir 540 km de novas linhas de alta tensão para reforçar o fornecimento de energia

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A partir de 2023 a Copel vai investir R$ 280 milhões para construir, em diversas regiões do Paraná, oito empreendimentos de linhas de distribuição de alta tensão que vão reforçar o sistema elétrico estadual. As novas estruturas aumentam a capacidade de distribuição de energia do Estado ao proporcionarem mais garantia de estabilidade, o que significa menos desligamentos e oscilações, aumentando a qualidade do fornecimento de energia. Ao todo, as obras somam 540 quilômetros de novas linhas.

“A construção desses empreendimentos é de fundamental importância para o desenvolvimento do Paraná”, afirma Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel. “Elas proporcionam infraestrutura de qualidade para que os setores produtivos possam continuar a crescer e se desenvolver e, ao mesmo tempo, levam conforto e qualidade de vida para as pessoas”.

O Centro-Sul é a região que vai receber o maior número de novos empreendimentos. Ainda em 2023, novas linhas de 138 mil volts serão construídas em torno de União da Vitória, fortalecendo o sistema na região. São três trechos, de dois quilômetros de extensão cada, que vão conectar a subestação (SE) União Vitória Norte a outras unidades da região: SE União da Vitória, SE Passo do Iguaçu (ambas no mesmo município) e SE Bituruna, no município homônimo.

Entre Irati, Prudentópolis e Imbituva a Copel vai construir outras sete linhas para conectar as subestações da região. Todas vão operar em 138 mil volts e devem ficar prontas até o final de 2025.  A mais extensa, de 51 quilômetros, vai interligar as SEs Imbituva e Prudentópolis. Outra, de 48 quilômetros, partirá da SE Irati Norte até a unidade que fica em Rio Azul. A partir desta, será reconstruída uma linha de 24 quilômetros que a conecta à subestação Irati. Mais uma estrutura, de 20 quilômetros, vai unir as unidades de Imbituva e Sabará, que fica em Ponta Grossa.

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Outras três linhas, de cerca de 10 quilômetros cada, vão conectar a subestação Irati Norte às SEs Prudentópolis, Imbituva e Irati. “A quantidade de linhas na região pode parecer um pouco confusa, um emaranhado de linhas, mas é justamente essa ideia que vai beneficiar as pessoas”, esclarece da Silva. “Quanto mais linhas conectadas entre si, numa espécie de rede, mais fontes de fornecimento de energia nós teremos. Se um desligamento afeta um desses trechos, nós podemos utilizar outras opções para manter a população com energia”.

Ainda na região Centro-Sul, um empreendimento com duas novas linhas de 138 mil volts conectará a subestação Castro Norte às unidades de Tibagi e do distrito industrial de Telêmaco Borba. A primeira linha terá extensão de 57 quilômetros de extensão, e a segunda, 89 quilômetros. Ambas têm previsão para serem concluídas em dois anos.

No Noroeste, a Copel está investindo em dois empreendimentos de linhas de 138 mil volts. Um deles será concluído ainda no primeiro trimestre e refere-se ao seccionamento de uma linha para conectar a subestação Paranavaí Norte às SEs Paranavaí e Loanda. Os primeiros dois trechos (um com 13 quilômetros de extensão e outro com 22 quilômetros), foram energizados recentemente. O terceiro trecho, também com 13 quilômetros, vai até Loanda e deve ser concluído em breve. O outro empreendimento consiste na construção de uma linha de 18 quilômetros entre as subestações de Mandaguari e Sarandi.

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A Região Norte do Paraná também será beneficiada com uma nova obra, uma das mais extensas do plano de investimentos. Serão 80 quilômetros de cabos de energia para ligar a subestação Londrina Sul à SE Faxinal, que leva o mesmo nome do município em que se localiza. “Esta é uma obra ampla, que vai contribuir para deixar o sistema ainda mais robusto nesta região do Estado”, complementou o superintendente.

O plano de investimentos em linhas de distribuição de alta tensão terá ainda outros dois empreendimentos com previsão para serem concluídos ainda em 2023, um no Sudoeste e outro no Leste. No primeiro será erguida uma linha de 63 quilômetros de extensão entre Chopinzinho e Pato Branco, contribuindo para melhorar o fornecimento de energia em toda a região. Na Região Metropolitana de Curitiba serão construídos 6 quilômetros de linhas para conectar a subestação Curitiba Norte às SEs Colombo e Rio Branco do Sul.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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