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Paraná começa a implementar mais um sistema de transparência das contas públicas

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Com o objetivo de promover o aprimoramento da gestão contábil, orçamentária, financeira e patrimonial, a Secretaria da Fazenda implementou na última semana o Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (SIAFIC). Ele é administrado simultaneamente entre as diretorias de Contabilidade Geral (DCG), Orçamento Estadual (DOE) e Tesouro Estadual (DTE) e está sendo operado em conjunto ao novo SIAF com alguns Poderes, como o Tribunal de Justiça. 

O SIAFIC faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II) e atuará como uma ferramenta complementar de transparência, aprimorando a qualidade da aplicação do recurso com foco na integração dos sistemas da administração pública com os demais sistemas financeiros, adicionando novas funcionalidades para avaliação do uso dos recursos públicos ou implantando certificação digital. O sistema será testado ao longo do exercício 2023.

Atualmente o SIAF disponibiliza as informações da gestão financeira do Estado, mas não em tempo real, e o SIAFIC vai melhorar a disposição dessas informações. Em breve será possível acompanhar toda a movimentação financeira em tempo real, como atualização de demonstrativos fiscais (receita e despesa), execução de qualquer tipo de convênios e contratos, além da aplicação dos recursos, linhas que vão possibilitar maior controle dos gastos públicos por parte da população.

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Com ele será possível ter um dashboard mais personalizado do Estado, o que vai agilizar a tomada de decisões, além de impactar na modernização da gestão do patrimônio público.

“Este é um produto inovador que busca modernizar e integrar todos os registros orçamentários do Paraná, composto por um sistema tecnológico que irá atender e dar mais transparência aos dados contábeis e financeiros do Estado”, afirma o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior. 

O SIAFIC foi criado pelo governo federal por meio do Decreto Nº 10.540, de 5 de novembro de 2020, com o objetivo de incentivar a transparência da gestão fiscal de todos os entes federativos.

CONTINUIDADE – Essas políticas se somam a uma melhoria contínua na disposição das informações, trabalho realizado em parceria com a Controladoria-Geral do Estado. O Paraná foi o primeiro estado avaliado com Transparência Diamante pelo Programa Nacional de Transparência Pública, encampado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) e pelos Tribunais de Contas estaduais. O índice no Radar da Transparência Pública chegou a 98,51% no ano passado. A média nacional entre os poderes executivos estaduais foi de 82,53%. 

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Os critérios avaliados têm como base as regras de transparência estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal e na Lei de Acesso à Informação e direcionam o olhar para o atendimento ao cidadão, com enfoque na qualidade da informação e acesso aos dados. Outro ponto de destaque na avaliação é apresentação de dados sobre execução orçamentária e financeira.

O Governo do Paraná também está implementando demais programas dentro do Profisco II, como a implantação de sistemas automatizados, desburocratizando os processos e reduzindo o tempo de execução das atividades, com maior agilidade, eficiência, transparência e segurança em todos os processos que envolvem a execução orçamentária.

Já no Fisco Estadual, a implementação do projeto de Desenvolvimento do Diagnóstico sobre a Substituição Tributária no Estado ajudará a criar mecanismos para controle de recuperação do crédito de ICMS para empresas paranaenses, por conta das alterações promovidas pelo Estatuto do Simples Nacional.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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