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Campeonato de beach tennis encerra programação esportiva do Verão Maior Paraná

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Um esporte que tem ganhado muitos adeptos rapidamente no Brasil, o beach tennis ganhou um campeonato próprio dentro da programação do Verão Maior Paraná neste sábado (11). O torneio foi realizado nas areias da praia de Caiobá, em Matinhos, em uma parceria do Governo do Estado com a Federação Paranaense de Tênis e a Associação de Beach Tennis de Guaratuba.

As disputas reuniram 75 duplas de atletas de Curitiba, interior e de outras cidades do Litoral, divididas em cinco categorias: Amador Master, para atletas a partir de 40 anos; Classe A e B, abertas ao público profissional e amador; e classes C e D, para atletas iniciantes. Todas as classes foram subdivididas entre masculino, feminino e duplas mistas, com início dos jogos às 8h e término no fim da tarde de sábado após cerca de 200 partidas.

O esporte mistura conceitos do vôlei e do tênis de praia e chamou a atenção de milhares de banhistas que foram às praias do Litoral entre o fim de dezembro e o começo de fevereiro. Entre outras atividades disponíveis, os veranistas puderam utilizar as quadras de beach tennis espalhadas pelos balneários de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná gratuitamente.

Segundo a presidente da Associação Beach Tennis de Guaratuba (Abtg), Ana Carolina (Nina) Castelli, o torneio ajuda a ampliar o alcance do esporte, que tem se tornado cada vez mais popular no País. “É um evento que ajuda a disseminar o esporte e levar  diversão a quem pratica. Tem muita gente que já ouviu falar do beach tennis e que pode vir conhecer a raquete e ver como se joga”, explicou.

“Além de ter uma função de disciplina e de poder de resiliência, o esporte também agrega qualidade de vida. Ele é extremamente democrático, com crianças de 14 até idosos de 72 anos participando porque é fácil de aprender”, completou a presidente.

Graziele Schwab, de 41 anos, é Ponta Grossa e está passando as férias no Litoral, onde costuma jogar beach tennis todos os dias. Ao saber do torneio por meio da associação de Guaratuba, ela não pensou duas vezes antes de se inscrever. “Eu achei uma excelente ideia, o espaço montado era ótimo e a competição foi bem organizada. Considero o beach tennis um esporte bom para o corpo, a mente e a alma, porque você se diverte, participa de torneios como esse, viaja e faz amizades”, contou.

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Inscrito nas categorias livre, master e em duplas mistas, Humberto da Costa, 43, veio de Paranaguá para participar do evento após saber da oportunidade via grupos de atletas amadores do Litoral. Na opinião dele, o projeto do Governo do Estado deve ser mantido.

“É um projeto muito bacana e que eu acredito que deva continuar porque incentiva a prática de um esporte que apesar de recente vem crescendo rapidamente, inclusive no interior do Paraná. O beach tennis não lesiona porque é jogado na areia e envolve a família inteira por ser mais fácil de jogar do que outros esportes”, argumentou.

FIM – A competição marca o encerramento da programação dos Jogos de Aventura e Natureza inseridos no Verão Maior Paraná pelo Governo do Estado e que movimentaram as praias paranaenses nesta temporada. Desde o fim de dezembro, esportistas de diversas categorias puderam mostrar as suas habilidades nas quentes areias do Estado, ampliando as opções de lazer de milhares de turistas e moradores.

Entre as competições, estiveram atividades tradicionais de praia, como os jogos de exibição de vôlei e futebol com a participação de ídolos nacionais e internacionais do esporte, além dos campeonatos de futevôlei, surfe, corrida de rua e travessias a nado.

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Também houve espaço para outras categorias emergentes, casos do hand beach, uma adaptação do handebol para ser praticado na areia; os cross games, que trouxeram as competições físicas de força e agilidade para o ambiente de praia; e o Festival das Águas, com competições de equipe envolvendo canoas, caiaques e pranchas.

Quem prefere as pistas também foi contemplado com apresentações de manobras de bicicletas motocross, as populares BMX. As motocicletas tiveram duas categorias: o chamado wheeling, em que os pilotos fazem diversos movimentos equilibrados em apenas uma roda, e o já tradicional motocross, que chamou a atenção do público pelos grandes saltos.

Na avaliação do secretário de Estado do Esporte e coordenador do Verão Maior Paraná, Hélio Wirbirski, a expressiva adesão de moradores e turistas às atividades demonstra o sucesso do modelo adotado pelo Governo, que deverá ser mantido e aperfeiçoado para a próxima temporada.

“É mais um campeonato realizado que usa o esporte como um indutor do turismo. Trouxemos cerca de 10 mil atletas que nos mais de 30 eventos esportivos que promovemos, muitos dos quais vieram com suas famílias, movimentando o Litoral, gastando no comércio local e ajudando as cidades a se desenvolverem”, disse.

“O planejamento para o próximo ano já começou e a ideia já tratada com o governador é fazermos um verão ainda maior no próximo ano, mas seguindo o exemplo desse, com muita segurança e organização”, concluiu o secretário.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Além das competições esportivas e shows musicais, o Verão Maior Paraná realizou uma série de ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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