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Indústria do Paraná cresce 3,9% em dezembro, melhor resultado do Sul

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A indústria do Paraná cresceu 3,9% em dezembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (10). Foi o melhor resultado do Sul na passagem entre novembro e dezembro: o Rio Grande do Sul evoluiu 1% e Santa Catarina variou 0,7%. Dez dos 15 locais pesquisados pela entidade tiveram variação positiva, enquanto o Brasil encerrou o ano com estabilidade na passagem dos dois meses: 0%.

Os dados apontam que o Paraná teve uma reta final de ano bem positiva, diante de um 2022 desafiador para a indústria por causa da inflação e o consequente aumento dos juros, que afetaram o poder de compra das famílias. O crescimento na média móvel trimestral no trimestre encerrado em dezembro de 2022 foi de 1,2%, à frente de São Paulo (0,8%) e Rio de Janeiro (0,5%), e distante da média nacional, de 0,1%. Nesse recorte, apenas cinco dos 15 locais apontaram taxas positivas.

“Os bons resultados paranaenses no final de 2022 abrem perspectivas otimistas para 2023. Indústrias de alimentos e de refino de petróleo, por exemplo, registrarão resultados muito mais favoráveis em 2023”, afirma Júlio Suzuki, economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

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Os principais resultados positivos da indústria paranaense em 2022 foram na fabricação de bebidas (20,3%), celulose, papel e produtos de papel (3,9%), produtos de borracha e material plástico (2,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,6%). No segmento de bebidas, o Paraná teve o melhor resultado nacional, fruto de investimentos privados no setor e recuperação da atividade pós-pandemia.

De maneira geral, a indústria recuou no Brasil em 2022. Na soma dos estados, houve perda de -0,7% na variação com 2021. Paraná (-4,2%), Santa Catarina (-4,3%), Ceará (-4,9%), Espírito Santo (-8,4%), Pará (-9,1%) e muitos outros tiveram um ano complicado. Além das questões internas, o setor foi altamente impactado pelo conflito geopolítico na Ucrânia , que aumentou de forma generalizada o preço de vários insumos e matérias-primas, impactando nos custos de produção, e oscilação do dólar.

Mesmo com o volume de atividade em compasso mais lento ao longo do ano passado, a indústria encerrou o ano com 15.271 novas vagas de trabalho abertas no Paraná. Foi a terceira atividade econômica que mais abriu oportunidades, superada pelo setor de serviços e comércio. Atualmente, são quase 717 mil pessoas em atividade na área, contra 701 mil no ano anterior.

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Fonte: Governo do Paraná

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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