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Sanepar recolheu 391 toneladas de lixo das praias até 31 de janeiro, média de 8,5 toneladas por dia

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Desde o início da temporada, em 17 de dezembro, até o último dia de janeiro, a Sanepar coletou 391.964 quilos de lixos no Litoral do Paraná. Deste total, foram 181.182 kg de resíduos orgânicos e 210.782 kg de materiais recicláveis. São cerca de 8,5 toneladas por dia (46 dias de temporada), um pouco menor do que a média do começo da temporada, que ficou em 10 toneladas/dia.

Nas praias de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná, a limpeza é feita diariamente num trecho de 48,6 quilômetros da orla. E, em Morretes e Guaraqueçaba, as limpezas são pontuais. Em Morretes, foi nos dias 7 e 21 de janeiro; em Guaraqueçaba, em 14 e 28 de janeiro.

Na varrição, coleta e separação de resíduos sólidos, trabalham 140 pessoas contratadas pela Sanepar. O lixo reciclado e é destinado às associações de coletores dos municípios; e o material orgânico é transportado pelas prefeituras até os aterros municipais.

A limpeza das praias é feita pela Sanepar há 12 anos nas temporadas de verão. Junto com a limpeza, os banhistas recebem sacolinhas plásticas para colocar seu lixo, em vez de deixar na areia. Uma equipe também explica sobre a importância do descarte correto dos resíduos evitando danos ambientais aos oceanos e ao planeta.

RECICLAGEM DO COCO – Em Pontal do Paraná, os cocos verdes coletados nas praias pela Sanepar estão sendo destinados para o projeto Nossa Praia Mais Limpa e Sustentável, desenvolvido pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), no campus de Paranaguá, e que tem a participação da Cooperativa Eco Pontal e da Prefeitura de Pontal.

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O material chega à cooperativa, onde são feitas a trituração, a lavagem e a secagem da fibra da casca do coco verde, que fica armazenada para futuro processamento. O substrato é utilizado pela Secretaria de Meio Ambiente de Pontal para compostagem e utilização nos programas de hortas escolares e jardins públicos do município.

O objetivo do projeto é aproveitar toda casca do coco verde consumido nas praias do município, fazendo o descarte correto do coco sem agredir o meio ambiente, e gerar recursos para a Cooperativa Eco Pontal.

Na temporada passada o projeto triturou e aproveitou aproximadamente 10 toneladas de casca de coco coletadas pelas equipes da Sanepar. Para esta atual temporada, a expectativa é o aproveitamento em quantidade ainda maior.

FAÇA A SUA PARTE – Recolha todo o lixo gerado por sua família durante o passeio. Separe uma sacolinha para essa função antes de ir à praia. Se ela for de material biodegradável, melhor ainda, porque o impacto ambiental será menor. Quando sair da praia, se as lixeiras estiverem muito cheias, não jogue seu saquinho por cima de tudo. Leve para casa ou procure um local adequado.

Mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto de plástico, segundo pesquisa feita pelo Instituto Oceanográfico da USP (IO/USP). Estima-se que cerca de 8,8 milhões de toneladas de lixo plástico acabam nos oceanos do planeta todos os anos. E as perspectivas não são nada boas: estudo feito pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a organização ambiental WWF e a entidade filantrópica Fundação Ellen MacArthur, avalia que o volume global de plástico que entra no oceano deve triplicar nos próximos 20 anos. 

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A cada quilômetro de praia no Brasil são descartadas cerca de 25 mil bitucas de cigarro na areia, conforme dados do projeto Lixo Fora D’Água, desenvolvido no município litorâneo de Santos (SP). Se você é fumante, nunca descarte as bitucas na areia, muito menos nas latas de alumínio ou nas garrafas de vidro. Isso pode prejudicar ou até inviabilizar a reciclagem dos itens. Leve um recipiente específico e, se não houver um ponto de coleta para reciclagem de bitucas, descarte no lixo comum. As bitucas são campeãs de descarte incorreto no país.

CADA LIXO NO SEU LUGAR

ORGÂNICO E LIXO COMUM – Restos de comida, cascas e sementes de frutas, coco verde, bitucas de cigarro, algodão, fraldas usadas, filme plástico, tecido, borracha, palitos de sorvete e de churrasquinho.

RECICLÁVEL – Latas, lacres e embalagens de alumínio, tampas e copos plásticos, garrafas de vidro, garrafas pet, isopor, canudos, embalagens de protetor solar e de repelente, potes de creme, haste de cotonete, papeis e plásticos de modo geral.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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