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Presidente Divo Grolli promete edição histórica no 35º Show Rural

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O presidente Dilvo Grolli abriu oficialmente o Show Rural Coopavel, no encerramento da missa campal na manhã deste domingo (5).

O presidente Dilvo Grolli abriu oficialmente o Show Rural Coopavel, no encerramento da missa campal na manhã deste domingo (5), falando em gratidão e na importância história desta 35ª edição. “Meu reconhecimento e agradecimento a todos que fazem esse grande evento acontecer. Um evento que é de toda a comunidade de Cascavel e da região e que traz a quem cultiva e produz o melhor da inovação e da evolução em tecnologias para o campo”. Dilvo afirmou que, com 600 expositores e expectativa de vendas acima dos R$ 3,5 bilhões, essa tem tudo para ser a maior das 35 edições do Show Rural já realizadas.

 

 

A missa campal, que tradicionalmente marca a abertura, foi celebrada pelo arcebispo auxiliar dom Aparecido Donizeti de Souza, que destacou: “Esse evento releva o melhor de cada pessoa que se dedica e trabalha para que ele aconteça. Esse é um ambiente onde todos têm o seu espaço. Fico feliz em perceber a importância que os organizadores também dão à agricultura familiar, ao meio ambiente e à sustentabilidade, temas com os quais tenho especial afinidade”, destacou dom Aparecido. A celebração contou com a presença de inúmeras autoridades políticas, empresariais e comunitárias, além de cooperados e produtores rurais de várias regiões.

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Essência

O prefeito Leonaldo Paranhos entende o Show Rural Coopavel como a expressão da essência da comunidade de Cascavel. “Ele representa o que nós somos, o melhor de cada um de nós. Por meio desse evento, mostramos nossa capacidade, nossa força de trabalho e o papel determinante que a agropecuária desempenha no Oeste do Paraná. O Show Rural leva o nome de Cascavel e da nossa região para o mundo. Somos muito gratos ao que ele é e a tudo o que ele representa”, ressaltou Paranhos.

 

Fonte: Ascom Show Rural

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Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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