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Alunos de Campina Grande do Sul comemoram um ano da entrega do emblemático colégio da cidade

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Há um ano, estudantes de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, ganharam uma escola muito sonhada por eles e seus pais. O ano letivo de 2022 começou com aulas ao lado da casa dos alunos, no novo Colégio Estadual do Campo Professor Danilo Zanona Ribeiro, instalado na localidade rural de Ribeirão Grande e inaugurado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no dia 16 de fevereiro.

A unidade era aguardada há muito tempo, mas estava entre as diversas escolas que tiveram obras paralisadas em decorrência da Operação Quadro Negro, que apontou desvio de recursos na construção de colégios estaduais, em 2015. Ela também faz parte da série de unidades que, na primeira gestão de Ratinho Junior, tiveram obras retomadas, concluídas e entregues à comunidade escolar.

“É um sonho para a comunidade, um sonho que só foi possível graças ao governador e ao prefeito Bihl Zanetti. Eles se organizaram e viabilizaram a construção, uma conquista para os nossos alunos, que até então ficavam duas horas no ônibus no período da manhã, saíam às 5h30 de casa e só chegavam de volta às 14h”, relata o diretor Fábio Gonçalves Krajewski sobre a rotina de alunos e alunas antes da entrega.

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 “Hoje eles vêm a pé. Tenho 405 estudantes e 200 são aqui do bairro. Os demais vêm de ônibus, mas levam no máximo 30 minutos para chegar aqui. Isso aumentou a autoestima dos nossos alunos e a qualidade do ensino”, complementa.

O novo colégio de 2.350 metros quadrados, com sete salas de aula, quadra poliesportiva coberta, biblioteca, cozinha, refeitório, sala de educação física, sala multiuso, casa do zelador e laboratórios de ciência e informática, fica às margens da rodovia BR-116 (Régis Bittencourt), distante 50 quilômetros do centro de Campina Grande do Sul e a pouco mais de 30 quilômetros da divisa com o estado de São Paulo.

“Essa escola foi um presente. Quando minha filha Vitórya saiu da escolinha municipal, ao final do 5° ano do ensino fundamental, a gente ficou torcendo para sair a escola, para minha filha não precisar pegar transporte. Ia ficar muito longe, mais de 30 quilômetros”, diz a Ketelim Kauana Silva, mãe de Vitorya.

No ano passado, a menina, de 11 anos, iniciou o 6° ano do ensino fundamental já na Danilo Zanona, três minutos a pé de sua casa. “Tem um monte de coisa nova. As salas são muito boas, agora tem televisão [Educatron]. Gosto muito da biblioteca também, dos professores e da merenda. A tia Dirce faz bastante coisa para a gente”, diz a aluna, que agora vai para o 7° ano.

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EQUIPAMENTOS – Para montar o colégio em 2022 foram entregues mais de 1,4 mil itens de mobiliário com investimento aproximado de R$ 145 mil, entre armários, conjuntos escolares para estudantes, para professor e para o refeitório, mesas e cadeiras para área administrativa, para biblioteca e para laboratório de informática, bebedouros, refrigerador, freezer, fogão, pratos e talheres em inox (garfos, colheres e facas).

Ao longo de 2022 o colégio recebeu 10 Educatrons (kits compostos por smart TV 43, computador, webcam, microfones, teclado com mouse pad e pedestal regulável, para ser usado nas salas de aula e laboratórios). Neste começo do ano letivo de 2023 irá receber 22 novos computadores, além de 11 chromebooks e kits de robótica. Ao todo, esse investimento em novos equipamentos é de R$ 160 mil.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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