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Show Rural deve injetar mais de R$ 200 milhões na economia regional

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Em sua 35ª edição, o Show Rural Coopavel deve injetar neste ano mais de R$ 200 milhões na economia de Cascavel, do entorno do município e também da região Oeste do Paraná. A informação é do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e foi dada na manhã desta quarta-feira, 1 de fevereiro, durante encontro com diretores da Associação Comercial e Industrial de Cascavel.

“É um volume de recursos importante para os mais diversos setores da nossa economia, alcançando com mais força os da área de recepção de visitantes, como hotéis, pousadas, restaurantes, bares, lanchonetes, supermercados e postos de combustíveis. O Show Rural Coopavel é um dos maiores eventos técnicos para a agropecuária do mundo, com foco em repassar novos conhecimentos ao campo, e ficamos felizes também em contribuir para o fortalecimento da economia local e regional”, afirmou Dilvo.

A expectativa de público para essa edição, de 6 a 10 de fevereiro, é de 300 mil pessoas e a estimativa de negócios é de R$ 3,5 bilhões. “Teremos 600 expositores no parque e a fila de espera chegou a 184 empresas. Vinte e cinco por cento de quem estará expondo são multinacionais e 15 focadas também na fabricação de bioinsumos, uma tendência forte no Brasil e no mundo”. Dilvo citou que inúmeras autoridades virão a Cascavel nos dias de Show Rural Coopavel, inclusive presidentes de grandes empresas do agronegócio nacionais e estrangeiros.

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Dia da família

Dilvo informou que o evento acontecerá de 6 a 10, mas que o domingo que antecede a abertura dos portões para visitação é dedicado à família de Cascavel e região, das pessoas que, em função do trabalho, não conseguem se deslocar ao parque durante os dias oficiais da mostra. Neste ano, o domingo, dia 5, terá missa com celebração de Dom Donizete, às 11h. Depois, quem quiser poderá almoçar no próprio parque e então visitar a estrutura do evento, que ocupa área de 720 mil metros quadrados na BR-277, saída para Curitiba, a 12 quilômetros do Centro. Não há cobrança de entrada nem de estacionamento.

 

Assessoria

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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