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Árvore-símbolo do Paraná, Araucária lidera procura por mudas nos viveiros do Estado

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As ações de fortalecimento do desenvolvimento sustentável implementadas pelo Governo do Estado a partir de 2019 permitiram que a árvore-símbolo do Paraná, a Araucaria angustifolia, pudesse ser vista com mais frequência nas paisagens locais.

Somente no ano passado foram doadas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada de extinção mais procurada nos 19 Viveiros Regionais que formam a Gerência de Restauração Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Os viveiros produzem mais de 100 espécies nativas diferentes, 25 delas são consideradas ameaçadas de extinção, como o cedro-rosa, jatobá e palmito-jussara. A capacidade de produção é de até 5 milhões de mudas/ano. Dois laboratórios de sementes completam a estrutura do Estado.

“É uma grande alegria saber que a árvore símbolo do Paraná está sendo cada vez mais plantada e cuidada pelos paranaenses. Isso mostra que estamos no caminho certo”, disse o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge. “Além de embelezar nossas paisagens, a araucária produz alimento, gera renda, e nos ensina cada vez mais a respeitar e ser parceiros do meio ambiente”, acrescentou.

A proposta de recuperação da Floresta com Araucaria integra o Programa Paraná Mais Verde, lançado em setembro de 2019 para celebrar o dia da árvore. O Programa tem por objetivo despertar a consciência ambiental e aliar desenvolvimento ambiental, econômico e social.

Diretor-presidente do IAT, Everton Souza explicou que o Paraná Mais Verde é essencial na consolidação do Estado como referência nacional em sustentabilidade, status reconhecido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estrutura internacional voltada para a promoção do desenvolvimento econômico e do bem-estar social. Segundo ele, a base do Programa é recuperar áreas degradadas. “E nesse caso o pinheiro é impactante pela beleza e por ser o símbolo do nosso Estado”, disse.

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“As mudas do IAT vão para todo o Estado, muitas delas com a função de recuperar matas ciliares. Hoje o Paraná tem aproximadamente 30% de cobertura com florestas nativas e nós estamos trabalhamos para aumentar ainda mais esse número”, acrescentou Souza.

ECONOMIA – Além do aspecto ambiental, as mudas de Araucaria que saem dos viveiros paranaenses têm impacto também na economia regional.

Muitas das pessoas que procuram o IAT buscam a espécie como forma de ampliar a produção de pinhão, semente bastante comercializada regionalmente no período de inverno. As regiões de Guarapuava e União da Vitória são dois dos maiores fregueses dos viveiros.

“O Pinheiro Araucaria é o carro-chefe dessas espécies, aquelas mudas que a população mais procura. Muito porque a extração do pinhão se transformou em uma fonte de renda para inúmeros produtores rurais”, afirmou o engenheiro agrônomo da Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik. “A população sabe que espécies como a Araucaria são muito importante para a conservação ambiental”.

RANKING – Outras espécies em extinção que foram bastante requisitadas pela população paranaense no ano passado, como o cedro-rosa (95.162 mudas), ipê-roxo (44.724), guaçatunga (41.996), peroba-rosa (30.568) e guaritá (29.832).

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Saiba como proceder para pegar mudas nos viveiros do IAT

A Divisão de Produção de Mudas Nativas do Instituto Água e Terra (IAT) é responsável pela coleta, armazenamento e distribuição de sementes, bem como produção das mudas e sua disponibilização à população. São 19 viveiros à disposição da população, em São José dos Pinhais, Engenheiro Beltrão, Salgado Filho, Cascavel, Cornélio Procópio, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Ivaiporã, Jacarezinho, Morretes, Ibiporã, Mandaguari, Pato Branco, Tibagi, Pitanga, Paranavaí, Toledo, Umuarama e Paulo Frontin.

PELO APP – Os interessados poderão fazer a solicitação de mudas por meios digitais, como aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store (modelos Android).

Até 100 mudas/ano: ao fazer a solicitação, o requerimento é aprovado automaticamente e as mudas já poderão ser retiradas no viveiro selecionado, devendo apenas ligar para o viveiro para agendar a retirada.

Mais de 100 mudas: O requerimento seguirá para análise e aprovação de um técnico do IAT. O requerente poderá acompanhar a solicitação e será informado quando for aprovada ou reprovada. Após a liberação, poderá retirar as mudas no viveiro selecionado.

PELA INTERNET – O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma solução informatizada que, dentre demais facilidades, permite aos usuários a requisição de mudas nativas e consultas relacionadas ao requerimento feito pela internet através do endereço www.sga.pr.gov.br.

Após a solicitação, o pedido passará por uma análise do IAT. Caso seja aprovado, será encaminhado um e-mail ao requerente, com as informações do local de retirada das mudas e a documentação necessária.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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