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Copel inaugura em Curitiba mais uma horta comunitária do Programa Cultivar Energia

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A Copel inaugurou nesta quinta-feira (19) a horta comunitária Paraíso Dembinski, implantada sob uma Linha de Transmissão na Vila Itatiaia, no bairro Cidade Industrial, em Curitiba. A área de 5 mil metros quadrados é a segunda maior horta comunitária da Companhia no Paraná, depois da unidade instalada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. No total, pelo menos 35 famílias serão beneficiadas com as hortaliças cultivadas no terreno.

A implantação da horta Dembinski aconteceu com o envolvimento da comunidade do bairro e teve participação ativa da Associação Martas e Marias, que há 17 anos atua com apoio à população em situação de rua nas vilas Barigui e Itatiaia, na CIC, e nos bairros Novo Mundo e Tatuquara.

“É uma experiência nova com as hortas comunitárias, agradeço essa abertura maravilhosa que estão dando para a comunidade, queremos ser ponte para as famílias que necessitam”, afirmou a coordenadora da horta, Marta Maria Nunes, que também está à frente da Associação.

Ela foi implantada sob a Linha de Transmissão de circuito duplo em 230 kV Santa Quitéria – Campo Comprido e 230 kV Umbará – Santa Quitéria. É a 12ª horta comunitária inaugurada pela Copel por meio do Programa Cultivar Energia, que desde 2013 já viabilizou espaços para o plantio de hortaliças e legumes em Ponta Grossa, Cascavel, Francisco Beltrão, Umuarama, Maringá e Curitiba.

O programa fornece apoio técnico e de segurança para os moradores e funciona em parceria com as prefeituras de cada localidade. Na dinâmica, o município oferece a assessoria técnica para a agricultura urbana e a Copel é responsável pela cessão de uso da faixa, limpeza da área, instalação de cercas e orientação permanente a respeito da segurança no uso do espaço. Ele já soma mais de 40 mil m² de área destinada para plantio de hortaliças e legumes em faixas de segurança de linhas da Copel Geração e Transmissão e da Copel Distribuição.

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Na inauguração, o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, Luiz Dâmaso Gusi, destacou a relevância do novo uso do terreno. “Era um espaço que acabava acumulando resíduos, o mato crescia, e hoje vai ser destinado a produzir alimentos. Vão ser produzidas hortaliças, mel, e vai integrar 35 famílias em um processo não só alimentar, mas também social, de trazer a comunidade para a segurança alimentar”, afirmou.

“As hortas conciliam a melhor utilização da faixa. É uma área limpa de ocupações que não é sujeita à deposição de resíduos e entulho. Elas facilitam o processo de manutenção e trazem para a sociedade esse cuidado com o espaço que é disponibilizado”, disse o superintendente de Assuntos Fundiários e de Meio Ambiente da Copel Geração e Transmissão, Carlos Eduardo Medeiros.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, compareceu à inauguração e fez um plantio simbólico de alface e cebolinha. “Prevejo uma nova linha verde embaixo do linhão da Copel, próprio para o cultivo de alimentos”, disse.

COMUNIDADE – A iniciativa de usar o terreno da Vila Itatiaia para organizar uma horta comunitária partiu da própria comunidade do bairro. Muitos moradores antigos que já tinham vivência com a agricultura buscaram a prefeitura e a Copel para formalizar o pedido.

É o caso do morador Aurino Gualberto de Oliveira, natural da Bahia, mas que mora em Curitiba há quase 40 anos e carrega a experiência do cultivo rural desde que era criança. “Eu falei com a Copel que ela podia me dar um pedaço de terra pra cultivar e fazer uma hortinha, tem sete anos que eu não sei o que é o quilo do feijão, todo ano eu colho 50 ou 90 quilos de feijão”, contou.

As normas de segurança, como a instrução de não fazer o manejo dos canteiros em dias de chuva, estão na ponta da língua do agricultor. “Quando venho trabalhar e começa a formar [a chuva], eu vou embora”.

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O metalúrgico aposentado Euclides Nunes Pereira conta que o trabalho na horta tem sido uma terapia. “Fiquei em casa e estava começando a me dar uma depressão de ficar ocioso, vim aqui, peguei quatro canteiros e comecei a trabalhar, hoje saio de casa motivado sabendo que tem algo pra fazer e posso ajudar os moradores de rua e as pessoas que estão precisando de alguma comida”, disse.

A moradora Leonor Rodrigues já sabia plantar e ainda assim aprendeu técnicas novas ao organizar a horta Paraíso. “Aprendi um monte de coisas que eu não sabia, valeu a pena, comecei bem no dia que chegaram os adubos e eu trabalhei bastante”.

ORGÂNICOS – Todas as hortaliças e legumes das hortas comunitárias da Copel são orgânicos, garantindo ainda mais saúde e qualidade de vida para as famílias. Segundo levantamento da Companhia, em cada horta, são produzidos, em média, de 3 a 3,5 toneladas de alimentos por mês – somando todas as hortas do Estado, são pelo menos 33 toneladas de verduras, legumes e frutas orgânicos todos os meses.

Após as experiências bem-sucedidas, a Companhia vem expandindo a iniciativa que já conta com mais de 350 horticultores. Considerando que cada um deles produz alimento suficiente para distribuir entre parentes, amigos e organizações sociais da comunidade e, ainda, vender o excedente – são milhares de pessoas beneficiadas.

E esse impacto positivo vai crescer ainda mais. Estão em fase de implantação mais hortas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Almirante Tamandaré e Apucarana.

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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