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Caso Americanas, amadorismo ou má-fé?

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O embaraço envolvendo a Americanas está tendo uma grande repercussão no mercado de capitais, primeiro, pelo montante da dívida anunciada que pode ultrapassar a casa do R$ 20 bilhões de reais, depois, pelo fato do endividamento, que a dez anos já vinha em franca evolução, não ter sido detectado pelas frequentes auditorias realizadas por renomadas empresas de auditoria independente.

Há rumores que a empresa teria usado de artifícios contábeis para turbinar o balanço, com a clara intenção de fazer a operação apresentar resultado positivo, ao que tudo indica, para manter e atrair investidores e continuar obtendo crédito junto aos mais variados agentes financeiros.

Mediante o suposto resultado fictício, foram pagos elevados bônus aos executivos e dividendos aos acionistas, resultando num emaranhado de atos contraditórios e nocivos à regular sobrevivência da empresa e ao interesse dos acionistas e credores.

Como é possível imaginar, a gestão de uma companhia do porte da Americanas não é para amadores, tornando evidente que, se de fato houve a manipulação do balanço, estará configurado a prática deliberada de atos ilícitos, desaguando em crimes contra o mercado financeiro.

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Para reforçar os rumores da existência de fraude, nesta direção, o BTG PACTUAL lançou mão de pesados argumentos na justiça, para se opor veementemente à liminar obtida pelas Americanas, a qual, impedia por 30 (trinta) dias, o bloqueio de ativos por parte dos credores, prazo julgado necessário para um eventual pedido de recuperação judicial.

De qualquer forma, a CVM já instaurou os procedimentos investigativos de praxe e, por sua vez, o Ministério Público Federal, já se mostrou decido a investigar eventual omissão por parte da Comissão de Valores Imobiliários, gerando expectativas em torno do desdobramento dos fatos.

Uma coisa é certa, com fraude ou sem fraude o prejuízo do rombo bilionário é certo, atraindo a real possibilidade de gerar a demissão de inúmeros funcionários, acarretando graves problemas de ordem social, já que a Americanas vinha sendo posicionada como uma das grandes empregadoras no País.

 

Rogério Petronilho

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Por que uma Squad de Quality Assurance orientada ao cliente pode transformar projetos

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Em um mundo onde a tecnologia avança de maneira acelerada, a qualidade do software torna-se um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio, com as expectativas dos usuários cada vez mais altas, e a paciência para falhas ou bugs, cada vez menor. Nesse contexto, surge uma abordagem inovadora no mundo das Squads de Quality Assurance (QA).

Segundo o relatório da Applause, “The State of QA in 2023”, uma Squad de QA orientada ao cliente traz uma redução de custos em até 40%. Enquanto as tarefas das equipes de QA, normalmente, se concentram em identificar bugs e garantir que o software atenda a um conjunto específico de requisitos técnicos. Uma Squad de QA orientada ao cliente vai além, adotando a perspectiva do usuário final desde o início do processo de desenvolvimento, o que proporciona entender profundamente quem são os usuários, como eles interagem com o produto e quais problemas precisam ser resolvidos para oferecer uma experiência única.

O estudo da Forrest Research sobre o valor do “customer-centric”, mostra que a QA traz um aumento de 20% na satisfação do cliente.  Uma consultoria especializada em QA que adota essa abordagem, oferece uma equipe de trabalho integrada ao projeto, focada não apenas em testes técnicos, mas também em avaliações de usabilidade, acessibilidade, e experiência do usuário (UX). Essa equipe se empenha em entender o cliente, antes mesmo de iniciar os testes, a Squad de QA especializada realiza uma imersão profunda no universo dos usuários finais.

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A comunicação constante entre a Squad de QA e a equipe de desenvolvimento é crucial na experiência do usuário e informações precisam ser compartilhadas regularmente, garantindo que ajustes possam ser feitos rapidamente para melhor atender às necessidades, o guia da Techopedia indica que otimizar o desempenho oferece melhoria de 30% na performance do software.

Para garantir uma análise abrangente da experiência do usuário, a Squad precisa utilizar uma combinação de testes automatizados e manuais, além de ferramentas de tracking de uso em tempo real e análise. Essas tecnologias permitem não apenas identificar problemas técnicos, mas também capturar insights sobre como os usuários interagem e se sentem em relação ao produto.

O foco não é apenas em testar, mas em pensar como cliente. Os testes de software não se resumem a encontrar bugs, mas avaliar se o fluxo do aplicativo faz sentido para o usuário, se a interface é intuitiva, e se o produto final realmente resolve o problema para o qual foi criado.

Uma Squad de QA que oferece serviços que atendem às necessidades específicas de cada cenário, seguem premissas como:

  • Testes funcionais: Verificar se o software funciona de acordo com os requisitos especificados.
  • Testes de usabilidade: Avaliar se o software é fácil de usar e se atende às necessidades do usuário
  • Testes de desempenho: Medir a performance do software em diferentes cenário
  • Testes de segurança: Garantir que o software esteja protegido contra vulnerabilidades e ataques.
  • Testes de automação: Automatizar tarefas repetitivas de teste para otimizar o tempo e os recursos.
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Oferecer um produto que realmente repercuta com os usuários finais é mais importante do que nunca e ao adotar essa abordagem, as empresas não apenas elevam a qualidade de seus produtos e serviços, mas também se posicionam para atender melhor seus clientes, garantindo sua satisfação a longo prazo. Como podemos ver, uma Squad de QA orientada ao cliente é um investimento que se traduz em resultados concretos para o seu negócio!

José Luiz RibeiroCEO e fundador da Autom Technologies, é um profissional experiente como Gerente de Relacionamento Comercial, com uma gama de responsabilidades abrangendo desde o Planejamento Estratégico até a Prospecção de Novos Clientes, além da elaboração de relatórios gerenciais e coordenação de atividades de Account Planning. 

Com um sólido histórico no setor Financeiro Bancário, ele acumulou conhecimentos abrangentes em áreas como Asset Management, Custódia e Private Banking. Com habilidades de gerenciamento de projetos de todos os portes, José Luiz é especialista em conduzir processos desde o planejamento até a implementação, garantindo conformidade com a metodologia RBPM e uma profunda compreensão das regulamentações e práticas do mercado financeiro. 

Sua bagagem é complementada por certificações, incluindo CPA 20, bem como especializações em idiomas e ferramentas tecnológicas. Com sua capacidade de liderar equipes e entender as complexidades do mercado.

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