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Com reservatórios cheios, Região Metropolitana de Curitiba completa um ano do fim do rodízio

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Neste sábado (21) completa um ano que o abastecimento em Curitiba e Região Metropolitana voltou à normalidade, com o fim do rodízio na distribuição de água. A medida foi possível após os reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado (SAIC) atingirem nível médio de 80,34%, encerrando o período mais crítico de estiagem dos últimos 90 anos no Paraná. 

As chuvas do início do verão passado, as obras emergenciais e estruturantes da Sanepar e a redução do consumo pela população contribuíram para que as barragens voltassem aos níveis históricos de normalidade. Desde aquele 21 de janeiro de 2022 os índices permaneceram acima dos 80% e chegaram a 100% em novembro de 2022, os mesmos números de atualmente, que podem ser consultados diariamente no site da Sanepar.

Moradores da Região Metropolitana de Curitiba haviam enfrentado 649 dias de rodízio, implantado em março de 2020. Ao longo desse tempo, foram várias alterações na programação dos dias de rodízio, conforme a oscilação do regime de chuvas e dos índices dos reservatórios. O modelo mais rígido foi de 36 horas com água e de 36 horas sem água. O nível mais baixo dos reservatórios do SAIC foi registrado em 11 de novembro de 2020, quando desceu a 26,77%.

Sem precedente, a crise hídrica levou o Governo do Estado a decretar situação de emergência hídrica em maio de 2020, com duração de 180 dias e, ainda, renovar o decreto outras cinco vezes, permitindo tomada de decisão mais ágil ao longo do período. O Paraná também foi incluído no Monitor de Secas, mapeamento regulamentado pela Agência Nacional de Águas (ANA).

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O rodízio impactou 14 cidades da RMC: Curitiba, Araucária, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul.

CONSUMO – Para estimular a população a economizar água, a Sanepar lançou em agosto de 2020 a campanha Meta20 que visava redução de 20% do consumo. A adesão foi imediata: em média, a população gastou 17% menos água durante o rodízio. Esse comportamento manteve-se no decorrer do ano de 2022, quando o consumo ficou 15% menor do que antes da crise.

OBRAS – Sob direcionamento do Governo do Estado, a Sanepar também foi ampliando as ações que minimizassem os efeitos da estiagem e assegurassem reservação mínima para garantir o abastecimento da Região Metropolitana. Foram feitas captações temporárias em cavas e pedreiras e transposições de rios para levar mais água às barragens. A Companhia contratou até serviço de semeadura de nuvens, que resultaram em chuvas nas bacias de abastecimento (Iraí, Passaúna, Piraquara I e Piraquara II).

Entre as obras estruturantes, a Sanepar antecipou interligações de adutoras do Reservatório Corte Branco, em Curitiba, a fim de reforçar a distribuição de água nas regiões mais distantes, e também construiu de forma emergencial a captação de água do Rio Capivari, em Colombo, que passou a levar até 714 litros de água por segundo para a Barragem do Iraí. Esta obra, prevista para ter início em 2025, foi construída em tempo recorde de seis meses.

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“Olhando para trás, é possível avaliar que a Sanepar agiu de forma responsável e adotou todas as medidas possíveis para causar o menor transtorno possível à população. Adotar o rodízio não foi uma decisão fácil, mas foi extremamente importante para assegurarmos regularidade no abastecimento de forma igual para todos os moradores da Região Metropolitana”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile.

FUTURO – Durante a crise hídrica, a Sanepar e o Governo do Estado lançaram o programa Reserva Hídrica do Futuro, que visa o aproveitamento hídrico e a criação de um corredor de biodiversidade, em 150 quilômetros, passando por 14 municípios entre a Serra do Mar e a cidade de Porto Amazonas. Desenvolvido com recursos da Sanepar, o projeto está concluindo a readequação e desassoreamento de canais, limpeza e manejo de 300 hectares, nas áreas relacionadas às estações de tratamento do Iraí e Iguaçu. 

Já está em curso a segunda fase, que consta de projetos e estudos para mapeamento de potencialidades e indicação dos quantitativos a serem recuperados. “Esse projeto vai deixar um legado de abastecimento com água em maior quantidade e qualidade para as próximas gerações”, avalia Stabile.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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