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Astra de Cruzeiro do Sul e mais 10 frigorificos pode estar habilitado para exportar para Indonésia

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11 FRIGORÍFICOS SÃO HABILITADOS PARA EXPORTAR CARNE BOVINA

Onze frigoríficos do Brasil recebem aval para exportar carne bovina à Indonésia; informação foi dada pela Valor Econômico e confirmado pela Agrifatto

Mercado do boi reage com anúncios de habilitação para a Indonésia – A nação do Sudeste Asiático formada por milhares de ilhas vulcânicas autorizou as importações de carne bovina de 11 novos frigoríficos brasileiros, disseram duas fontes ao Valor. Procurados, o Ministério da Agricultura não confirmou a informação e a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) afirma não ter recebido comunicado oficial da Pasta.

Confira a lista das 11 plantas frigoríficas liberadas, conforme comunicado da Laura Rezende da Agrifatto:

  1. Marfrig de Promissão – SP;
  2. Marfrig de Chupinguaia – RO;
  3. Marfrig de Tangará da Serra – MT
  4. Minerva de Janaúba – MG;
  5. Barra Mansa de Sertãozinho – SP;
  6. Vale Grande de Matupá – MT;
  7. FriGol em Água Azul do Norte – PA;
  8. Mercúrio Alimentos em Xinguara – PA
  9. Frigorífico Frigon de Jaru – RO;
  10. Frigorífico Max Beef em Carlos Chagas – MG;
  11. Frigorífico Astra de Cruzeiro d’Oeste – PR;
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Depois do anúncio o mercado futuro do boi gordo deu um salto na bolsa de valores brasileira na data de hoje. As negociações de janeiro subiram mais de 3,3%, as de fevereiro mais de 2,5%. Ótima notícia para o mercado pecuário, principalmente aos pecuaristas que estavam desanimados com os preços baixos de comercialização da arroba do boi gordo nas últimas semanas.

Via Valor Econômico e Agrifatto

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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