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Reformas de sete pontes vão beneficiar Guarapuava e sete municípios da região

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) abriu nesta segunda-feira (9) os envelopes com documentos de duas participantes da licitação para reformar sete pontes e uma trincheira de rodovias estaduais das regiões Centro e Centro-Sul. Ambas haviam sido classificadas na fase anterior, de preços, com propostas de R$ 2.404.501,78 e R$ 2.459.837,55.

Estas obras de arte especiais (OAE) estão localizadas nos municípios de Guarapuava, Pinhão, Boa Ventura de São Roque, Nova Laranjeiras, Espigão Alto do Iguaçu, Nova Tebas, Iretama e Rio Bonito do Iguaçu. Neste mapa está disponível a localização de cada uma, na aba CP 186/2022.

Estão previstos reparos das estruturas de concreto, instalação de dispositivos de drenagem e de segurança, melhorias de pavimentação, reforço na sinalização horizontal e vertical, roçada da vegetação, poda de árvores próximas, além de pintura. O prazo de execução das reformas será de cinco meses, após assinatura de contrato e emissão da ordem de serviço.

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Agora a comissão de julgamento do DER/PR vai analisar os documentos e publicar o resultado final, com a vencedora da licitação sendo a empresa habilitada que apresentou a proposta de preço mais vantajosa para a administração pública.

Lista de OAE contempladas no edital:

Ponte Rio Pinhão – PR-170 no limite entre Guarapuava e Pinhão

Ponte Rio Carazinho – PRC-466 em Boa Ventura de São Roque

Ponte Rio das Cobras – PR-473 em Nova Laranjeiras

Ponte Rio das Cobras II – PR-473 em Nova Laranjeiras

Ponte Rio Despedida – PR-473 em Espigão Alto do Iguaçu

Ponte Rio Muquilão – PRC-487 no limite entre Nova Tebas e Iretama

Trincheira Ferrovia – PR-364 em Guarapuava

Ponte Rio Xagu – PRC-158 em Rio Bonito do Iguaçu

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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