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Conheça as seis melhores vacas do Brasil

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Animais selecionados no resultado do Circuito Nacional de 2022 têm genética Semex e competem pelo maior prêmio da raça holandesa

A Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH) divulgou, no fim de dezembro, o resultado do Circuito Nacional de 2022. Ao todo, dez exposições que aconteceram nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais se qualificaram, habilitando os criadores e expositores a participar da competição de âmbito nacional.

Os animais selecionados para o Circuito Nacional da Raça Holandesa conquistaram títulos de campeãs e reservadas campeãs nas exposições regionais. E foram classificados nas variedades Preta e Branca e Vermelha e Branca. Na categoria Grande Campeã, as seis melhores vacas do Brasil possuem genética Semex. Durante o mês de janeiro, as seis melhores vacas competirão para receber o maior prêmio da raça holandesa, título que elege a melhor vaca do Brasil.

Na categoria Fêmea Jovem, melhor novilha do Brasil, das seis selecionadas, três têm genética Semex: C.R.A Doorman Joya 2051, C.R.A Doorman Joya 2048, ambas filhas de Val-Bisson Doorman, e Fini Sidekick Maaike 20557, filha de Walnutlawn Sidekick. Claudio Aragon, diretor de mercados da Semex Brasil, e também jurado do circuito 2022, conta o que está achando dos animais selecionados. “Tivemos impressionantes resultados para as filhas de touros Semex. O circuito de 2022 veio recheado de grandes animais e cada criador deve se sentir extremamente orgulhoso pela qualidade que apresentou. Para a Semex, os resultados comprovam que a empresa entrega resultados acima da média. Podemos dizer que este foi um dos mais importantes circuitos para a empresa.”

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As exposições que se qualificaram em 2022 foram: Expojovem 2020, em Castro (PR); Itaipu Rural Show, 2020 e 2022, em Pinhalzinho (SC); Expofrísia 2022, em Carambeí (PR); Expoleite 2022, em Arapoti (PR); Expocastrolanda 2022, em Castro (PR); Agroleite 2022, em Castro (PR); Expointer 2022, em Esteio (RS); Exphomig 2022, em Itanhandu (MG); e Expo Femi 2022, em Xanxerê (SC).

Somando todas as exposições, foram julgados 441 animais, sendo 331 holandês preto e branco e 110 holandês vermelho e branco.

Confira as candidatas na categoria Grande Campeã:

  • Halley Ruivinha Doorman 538 TE, filha de Val-Bisson Doorman, dos criadores Pedro, Ronald e Nico Elgersman.
  • Cassiano Doorman 404, filha de Val-Bisson Doorman, dos criadores e expositores Antonio e Carlos Cassiano.
  • Fini Doorman Maaike 5768, filha de Val-Bisson Doorman, do criador e expositor Agropecuária Fini.
  • Menge Doorman C2489, filha de Val-Bisson Doorman, do criador Armando Eduardo de Lima Menge e expositor Hendrik de Boer e/ou Reinaldo de Boer.
  • Bur JR Solomon Andrea 3724, filha de Walnutlawn Solomon com Bur Jr. Andrea 3216 Te, do criatório Hendrik De Boer e/ou Reinaldo De Boer.
  • Rhoelandt 2768 Bessie Sid Eric, filha de Silverridge Eric, do criador Ronald Rabbers e Henrieta Rabbers e do expositor Lucas Rabbers Neto.
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Fonte: Ascom ABCBRH

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Ponte desaba e expõe gargalos logísticos para o escoamento da safra

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O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no último domingo (22.12), trouxe à tona os problemas crônicos da infraestrutura logística brasileira. A estrutura, que conectava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desmoronou sobre o rio Tocantins, provocando uma tragédia com uma morte confirmada e pelo menos 14 pessoas desaparecidas. Caminhões que transportavam ácido sulfúrico e herbicidas também caíram no rio, levando as prefeituras a emitirem alertas sobre contaminação da água.

O acidente ocorre em um momento crítico para o agronegócio nacional. O Brasil deve alcançar uma safra recorde de 322,53 milhões de toneladas de grãos em 2024/25, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este aumento de 8,2% em relação à safra anterior reflete o crescimento da produção de soja e milho, mas evidencia os desafios logísticos de um setor cada vez mais pressionado por gargalos estruturais.

A ponte Juscelino Kubitschek estava localizada na região do Matopiba, uma das áreas de maior crescimento do agronegócio no Brasil, englobando os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nos últimos dez anos, a produção de grãos na região aumentou 92%, saltando de 18 milhões de toneladas em 2013/14 para 35 milhões em 2024.

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Essa expansão, no entanto, tem sobrecarregado a infraestrutura local. O intenso tráfego de cargas pesadas, principalmente de fertilizantes e grãos, contribuiu para o desgaste da ponte, que já apresentava rachaduras e denúncias de negligência na manutenção.

Além de afetar a segurança da população, o desabamento representa um entrave significativo ao escoamento da safra. Os portos do Arco Norte, responsáveis por 35,1% das exportações de grãos em outubro de 2024, são fundamentais para o agronegócio brasileiro. A interdição da ponte pode impactar negativamente a logística de transporte para esses portos, aumentando custos e atrasos.

O transporte de fertilizantes também está em alta, com as importações alcançando 4,9 milhões de toneladas em outubro, um crescimento de 5,9% em relação ao mês anterior. Essa demanda reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura para evitar colapsos como o ocorrido no rio Tocantins.

Entidades do agronegócio, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destacam que episódios como este evidenciam a urgência de investimentos em infraestrutura. “O crescimento do agronegócio brasileiro depende diretamente de uma logística eficiente. A tragédia no rio Tocantins é um alerta para a necessidade de modernização das rotas de transporte e manutenção das estruturas existentes”, afirma a CNA em nota.

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O Ministério dos Transportes já anunciou a abertura de uma sindicância para investigar o desabamento e prometeu reconstruir a ponte em 2025. Enquanto isso, o setor agropecuário pede soluções imediatas, como rotas alternativas e a implementação de medidas para mitigar os impactos sobre a logística da safra.

Embora críticas à expansão do agronegócio tenham ganhado destaque após o acidente, é crucial equilibrar o debate. O setor é um pilar da economia nacional, responsável por 25% do PIB e por grande parte das exportações brasileiras. Investir em infraestrutura adequada e eficiente não é apenas uma questão de atender às demandas do agronegócio, mas de assegurar que o crescimento econômico venha acompanhado de segurança, sustentabilidade e benefícios para toda a sociedade.

O desafio agora é transformar essa tragédia em um ponto de virada, priorizando investimentos estratégicos que garantam a competitividade do agronegócio no mercado global, sem negligenciar a segurança das comunidades locais e a preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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