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Programas de modernização da rede e novas subestações beneficiaram paranaenses em 2022

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A Copel está concluindo, em 2022, a execução do maior plano de investimentos em distribuição de energia de sua história até agora. O montante, de R$ 1,634 bilhão, beneficia toda as regiões do Paraná com obras que ampliam e modernizam a rede elétrica. Os programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligante, e as novas subestações são os principais destaques de um esforço contínuo da companhia para fazer do Paraná um dos estados mais avançados do Brasil em relação à qualidade do fornecimento de energia.

“Ao longo dos últimos anos, nós ampliamos os investimentos da Copel em distribuição de energia no Paraná”, ressalta o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Ele explica que os principais programas combinam planejamento e inteligência para proporcionar soluções que aumentam a confiabilidade da rede, incorporam inteligência artificial ao seu funcionamento e dão aos consumidores maior gerenciamento sobre seu consumo de energia.

“Na prática, estamos trabalhando para gerar conforto e qualidade de vida à população, e garantir infraestrutura de qualidade para o desenvolvimento do Estado”, afirma.

PARANÁ TRIFÁSICO – Grande parte dos investimentos foi destinada ao Paraná Trifásico, programa que está modernizando a rede rural paranaense. Até agora foram construídos 10.386 quilômetros de novas redes trifaseadas que chegam a 308 municípios. Ao todo, a Copel vai investir R$ 3,1 bilhões para construir 25 mil quilômetros de redes trifásicas que substituem as antigas redes rurais monofásicas, aumentam a qualidade do fornecimento de energia e garantem acesso mais barato à rede para os consumidores rurais. Até agora mais de R$ 1 bilhão já foi destinado às obras (R$ 400 milhões somente em 2022).

Todas as regiões do Estado já foram beneficiadas pelo Paraná Trifásico. A Região Centro-Sul concentra a maior parte das redes construídas: 2.295 quilômetros entregues até agora. Em seguida vem o Oeste, que já recebeu 1.832 quilômetros de novas redes. No Noroeste a Copel concluiu 1.755 quilômetros. Na Região Leste, 1.743 quilômetros. No Norte a nova estrutura totaliza 1.526 quilômetros. Por sua vez, a Região Sudoeste, possui 1.235 quilômetros de redes do programa.

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Com o Paraná Trifásico, toda a espinha dorsal da rede de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago.

As novas linhas têm conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e religar a energia sem precisar de interferência humana. Os novos cabos contam com capa protetora isolante e nível de resistência reforçada quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos.

Culturas que dependem da energia elétrica intensiva para a sua produção já estão sendo beneficiadas, entre elas leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, além de atividades como os poços artesianos.

REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – Paralelamente, uma parcela relevante dos investimentos aplicados em 2022 foi destinada ao Rede Elétrica Inteligente, maior programa de smart grid do Brasil. A iniciativa potencializa a automação da rede elétrica e a coloca a serviço da população ao substituir medidores analógicos por aparelhos digitais e inteligentes.

Até agora, foram substituídos 435 mil medidores em 73 municípios. Na primeira etapa do programa estão sendo investidos R$ 820 milhões, para levar a nova tecnologia para 4,5 milhões de paranaenses, em unidades residenciais e empresas urbanas e rurais.

Os novos equipamentos se comunicam diretamente com a central de operação da Copel. A tecnologia reduz o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema. Além disso, torna possível a leitura de consumo à distância e permite que o cliente tenha autonomia para monitorar seu consumo de energia em tempo real, entre outros benefícios. Com o Rede Elétrica Inteligente, a leitura do consumo será online, e os clientes poderão acompanhá-la no telefone celular, em tempo real, por meio do aplicativo da Copel. 

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NOVAS SUBESTAÇÕES – Em 2022, a Copel destinou R$ 437 milhões para a construção de novas subestações. O montante foi dividido entre 19 unidades. Parte delas já entrou em operação, como a SE Bela Vista (138kV), que foi construída em Pato Branco, no Sudoeste, e recebeu R$ 24 milhões em investimentos.

Outras três subestações, que operam em 34,5kV, foram adicionadas à rede elétrica, em Mandirituba, na RMC, em Salto do Itararé, na região Norte, e em Sapopema, no Centro-sul do Paraná. As novas unidades somam quase R$ 16 milhões investidos, aumentam a confiabilidade do sistema e contribuem para a redução de desligamentos e oscilações de energia. Em Prudentópolis, também no Centro-Sul, a companhia concluiu, em outubro, a construção da subestação Jaciaba, cujas obras totalizaram R$ 5 milhões.

Os investimentos em novas subestações, que aumentam a qualidade do fornecimento de energia a diferentes regiões, também incluem a SE Vila Gaúcha, que opera em 138kV e fica em Marechal Cândido Rondon, e a EC Boa Vista da Aparecida, que opera em 34,5kV e se situa na cidade de mesmo nome. Ao todo, a Copel investiu cerca de R$ 40 milhões na construção dessas duas subestações, sendo R$ 7 milhões em duas grandes linhas de transmissão para atender a demanda de crescimento da região.

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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