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Relatório do projeto Rio Vivo aponta forte presença de espécie ameaçada de extinção no Rio Iguaçu

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Durante evento de pesca esportiva (pesque e solte), apoiado pelo Governo do Estado por meio do projeto Rio Vivo, foi identificado um grande número de jacundá, espécie nativa que já foi considerada ameaçada de extinção. O Rio Vivo é desenvolvido pela Superintendência de Bacias Hidrográficas e Pesca do Paraná, vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST).

O projeto normatizou o repovoamento de peixes nativos nas Bacias Hidrográficas do Paraná, com a Resolução SEDEST/IAT nº 10/2021, e promoveu a soltura de 2,6 milhões de peixes nativos desde 2019. Além do repovoamento, o Rio Vivo apoia eventos pesque e solte (que resultam em investimentos aos municípios) e criou duas reservas de pesca esportiva.

Uma reserva está localizada no Rio Ivaí, em um trecho de aproximadamente 200 km, criada em março de 2022. A outra foi criada em 2021, no lago da barragem do Baixo Iguaçu, última usina hidrelétrica antes das Cataratas do Iguaçu, no Paraná, fica entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques.

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As reservas têm o objetivo de regulamentar e incentivar a pesca amadora, na modalidade pesque e solte. “A Reserva de Pesca Esportiva oferece inúmeros benefícios para a nossa fauna aquática, como a conservação do potencial hídrico para a prática do ecoturismo e a melhoria de renda e qualidade de vida para a população lindeira, ou seja, quem vive às margens do rio”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.

JACUNDÁ – Da família dos ciclídeos, o conhecido Jacundá (ou Iacundá ou a Joana – Crenicichla spp) é peixe nativo das principais Bacias brasileiras, já tendo recebido o apelido de “truta brasileira”. No Paraná, a espécie se faz presente na Bacia do Iguaçu.

O relatório do Projeto Rio Vivo que identificou a presença da espécie nas águas paranaenses foi realizado em parceria com os clubes de pesca e organizadores de eventos durante um torneio de pesca ocorrido na represa de Salto Caxias. De acordo com o documento, de 1.240 peixes capturados, 597 foram jacundás, número que surpreende os mais otimistas estudiosos de nossa ictiofauna.

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Segundo o superintendente de Bacias Hidrográficas e Pesca do Paraná, Francisco Martin, a modalidade “pesque e solte” contribui para movimentar o turismo local, gerando renda, além de contribuir para a preservação das espécies de peixes.

“Isso talvez seja um dos principais exemplos de como a pesca esportiva pode contribuir para os estudos da nova realidade de nossas bacias hidrográficas. E o que é interessante é que os jacundás foram identificados dentro da área de uma represa, o que demonstra a junção da conservação da fauna aquática com o desenvolvimento na produção de energia”, afirma.

Fonte: Governo do Paraná

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Humai-UEPG realiza cirurgia neurológica inédita em bebê de apenas sete meses

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O Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, no final de março, um procedimento cirúrgico neurológico inédito na história do hospital em um bebê de sete meses. Ele foi feito pelos médicos Fábio Viegas, chefe da neurocirurgia no Humai, e Guilherme Machado, neurocirurgião responsável pelo procedimento. Segundo eles, o procedimento realizado foi uma terceiroventriculostomia ou endoscopia cerebral. É um tratamento para uma hidrocefalia (aumento de água na região da cabeça).

“Desde o nascimento, o paciente sofria com algumas válvulas que não funcionavam adequadamente. Isso porque havia várias septações (obstruções) entre os ventrículos, onde fica o líquido do cérebro, o que impedia a comunicação entre eles. Em teoria, seria necessário um cateter para cada obstrução, o que tornaria o procedimento inviável, devido às várias perfurações e aumento na chance de infecção. Com a endoscopia, foi possível realizar a liberação de várias cavidades e a drenagem do líquido em excesso”, disse Viegas.

Esse procedimento de alta complexidade foi possível graças à parceria com uma empresa de materiais médicos e o Centro Cirúrgico do HU, que cedeu uma torre de vídeo, que também nunca tinha sido utilizada no Humai. Essa união de esforços começou quando o neurocirurgião Guilherme Machado comunicou a necessidade da cirurgia e também os instrumentos que precisariam ser utilizados. 

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“O trabalho de toda a equipe de neurocirurgia e do centro cirúrgico do Humai devem ser exaltados, já que providenciaram tudo para que isso fosse possível em Ponta Grossa sem a necessidade de transferir o paciente para um centro de referência em Curitiba”, disse Machado. Foram duas horas de cirurgia e tudo correu dentro do esperado, com recuperação e pós-operatório imediato na UTI.

Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Humai, Danielle Ritter Kwiatkoski, essa cirurgia reforça o potencial da unidade médica. “Os profissionais de saúde convivem diariamente com uma linha tênue entre salvar vidas e perder vidas. Mas quando o resultado é positivo, a sensação de dever cumprido é emocionante”, afirma. “Ao término da cirurgia, quando ele extubou e o ouvimos acordar chorando, foi uma grande sensação de dever cumprido e um misto de alegria e emoção tomou conta de toda equipe”.

Além dos médicos Fábio Viegas, Guilherme Machado e Marcio Hyeda; dos enfermeiros Edson Carneiro e Danielle Ritter Kwiatkoski; participaram da cirurgia as instrumentadoras Vanessa e Marize; as circulantes Edina Lemes e Verônica Rodrigues; e a residente em Neonatologia Amanda França.

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Fonte: Governo PR

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