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Mais dois municípios e um Estado têm adesão reconhecida ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários do Suasa

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Com a adesão, estabelecimentos poderão comercializar seus produtos de origem animal em todo o país, ampliando mercado e gerando renda para os municípios.

Mais dois municípios e um Estado ingressaram no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários do Suasa. Os sistemas de Inspeção Municipal (SIM) de produtos de origem animal de Bom Despacho (MG) e de Lajeado (RS) obtiveram reconhecimento de equivalência junto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa).

Já o Serviço de Inspeção e Fiscalização de Insumos Pecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Seapdr-RS) teve o reconhecimento de equivalência ao Sistema Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de Insumos Pecuários (Sisbi-PEC).

Com a adesão, estabelecimentos fiscalizados pelos serviços de Bom Despacho e de Lajeado poderão comercializar seus produtos de origem animal em todo o país, ampliando mercado e gerando renda para os municípios.

O Sisbi-POA faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar. Atualmente, 23 Estados, o Distrito Federal, 14 consórcios públicos (integrados por 256 municípios) e 36 municípios individualmente fazem parte do cadastro-geral do Sisbi-POA.

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Já o ingresso do Estado do Rio Grande do Sul ao Sisbi-PEC permitirá ao serviço oficial no estado ampliar a capacidade de fiscalização do comércio e uso de produtos veterinários, garantindo maior segurança aos produtos ofertados aos pecuaristas. O estado poderá também pleitear ao Mapa transferências de recursos para fortalecimento das ações de inspeção e fiscalização.

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são outros Estados com serviços de inspeção e fiscalização de insumos pecuários com equivalência reconhecida ao Sisbi-PEC.

O Sisbi-PEC também integra o Suasa e busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção e fiscalização de insumos pecuários, executados pelos participantes do sistema, para assegurar a inocuidade, a identidade e a qualidade dos insumos utilizados na pecuária brasileira, como produtos de uso veterinário, alimentação animal, sêmen e embriões de animais domésticos, e a prestação de serviços de reprodução animal.

Os requisitos e procedimentos necessários para o reconhecimento da equivalência e adesão ao Sisbi-POA e Sisbi-PEC estão estabelecidos no Decreto n° 5.741, de 30 de março de 2006, e na Instrução Normativa MAPA n° 17, de 6 de março de 2020.

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Fonte: Ascom Mapa

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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