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Gestão ambiental da Portos do Paraná recebe prêmio nacional e reconhecimento em eventos da ONU

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Com mais de 20 programas permanentes, os portos paranaenses se posicionaram novamente em 2022 como referência na área ambiental. Além de receber o prêmio pelo alto Índice de Gestão Ambiental, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o reconhecimento veio das três últimas Conferências do Clima, evento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019, 2021 e 2022, em que o Porto de Paranaguá foi a única autoridade portuária a participar. 

Todos os projetos ambientais e monitoramentos executados pela Portos do Paraná têm relação direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), do qual a empresa pública é signatária.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, ressalta que o convite foi um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela empresa pública na área ambiental. “Fomos, novamente, a única autoridade portuária entre todas do mundo convidada a palestrar em um evento da ONU. Isso demonstra que, além de ser reconhecidos no Brasil como a melhor gestão pública portuária, pelo Ministério da Infraestrutura, também somos vistos no exterior pelo trabalho na área ambiental”, explica.

A empresa pública possui uma diretoria específica para tratar o tema, com biólogos e engenheiros ambientais no quadro fixo. Além disso, a autoridade portuária conta com uma empresa contratada exclusivamente para as ações de meio ambiente.

São 20 colaboradores permanentes, em Paranaguá e mais 50 profissionais especializados. “O desenvolvimento sustentável é possível e o Paraná tem provado isso ao longo do tempo. A cada ano, nossas atividades mostram a importância de investir em programas para proteger a baía de Paranaguá e conscientizar as gerações futuras”, explica o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana.

AÇÕES – Os programas ambientais são classificados em três meios de atuação: físico, biótico e socioeconômico. Em 2022, no mar, foram realizadas em 1.738 verificações documentais de navios para gerenciamento da água de lastro e 34 inspeções a bordo para avaliação da salinidade da água de lastro e educação ambiental com os tripulantes.

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As equipes também coletaram 351 amostras de água, em 12.636 análises de parâmetros feitas. Do fundo das baías de Paranaguá e Antonina foram retiradas 92 amostras de sedimentos, resultando em mais de 12.636 mil parâmetros analisados.

Em terra, as equipes fizeram mais de 5.200 medições da qualidade de fumaça expelida por caminhões e outras máquinas. Além disso, a qualidade do ar foi monitorada durante 129 dias em 12 pontos de Paranaguá e três em Antonina. Nas avaliações de ruídos, foram 568 medições, totalizando 47 horas em 21 pontos de Paranaguá e oito pontos de Antonina.

Os resultados são expressivos, também, na comunicação com a população, com quatro campanhas promovidas: 1.120 spots de rádio, 16 campanhas publicitárias em jornais de grande circulação local e a divulgação de 28 outdoors sobre os programas ambientais da Portos do Paraná.

AÇÕES EDUCATIVAS  Com os trabalhadores dos portos, ocorreram 24 treinamentos sobre resíduos sólidos, totalizando a participação de 257 funcionários. Foram coordenados 13 projetos voltados ao desenvolvimento, ao turismo, à conservação e ao saneamento na área de influência dos portos paranaenses. Houve, ainda, 52 interligações do Sistema de Gestão Integrado (SGI) com trabalhadores da Portos do Paraná e terceiros. Ao longo do ano, foram realizados sete cursos para o público atendido pelo Programa de Educação Ambiental (PEA) da Portos do Paraná.

PESCADOS E MANGUEZAIS – Aproximadamente 4.500 desembarques pesqueiros foram monitorados continuamente em Antonina, Paranaguá e Pontal do Paraná. Aconteceram duas grandes limpezas de mangues envolvendo 115 pessoas. Uma terceira limpeza, ainda maior, teve a participação de 300 pessoas e retirou 813 quilos de resíduos dos manguezais da Ilha dos Valadares. No monitoramento da biota aquática, foram coletadas mais de 600 amostras nas baías de Antonina e Paranaguá.

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FAUNA – Profissionais da Portos do Paraná percorreram, ao longo de 2022, cerca de 1.913 quilômetros por mar para o avistamento de botos e tartarugas, durante 24 dias de monitoramento. Foram avistados 716 botos, sendo 113 filhotes, possibilitando catalogar 79 indivíduos diferentes de botos-cinzas. No ar, as equipes identificaram 128 espécies de aves, em 18.218 avistamentos.

Para diminuir e controlar populações de vetores transmissores de doenças, ocorreram quatro campanhas de avaliação do nível de infestação de roedores e 24 campanhas da estimativa populacional de pombos.

RESÍDUOS SÓLIDOS – Durante os 12 meses foi prestado apoio à fiscalização da gestão de resíduos, com mais de 1.100 inspeções nos pontos de coleta seletiva, referentes às condições de segregação e armazenamento e mais de 100 inspeções de varrição mecanizada, quanto à eficiência da limpeza e condição dos equipamentos. Também ocorreram 24 treinamentos sobre gestão de resíduos com colaboradores portuários.

GESTÃO DE RISCOS – O controle ambiental é feito 24 horas por dia, incluindo domingos e feriados. São contabilizadas em torno de 3.000 abordagens de conscientização a aproximadamente 2.600 trabalhadores portuários, além de mais de 9.500 inspeções ambientais de operações e serviços portuários em apenas seis meses com sistemática eletrônica.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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