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Com mais variedade e mais refeições, segurança alimentar dos alunos foi prioridade em 2022

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“Saco vazio não para em pé”. Em 2022, essa famosa expressão foi levada ao pé da letra pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) e se transformou em “boa alimentação é fundamental para um bom aprendizado”.

O investimento na merenda escolar saltou de R$ 135 milhões em 2019 para R$ 465 milhões neste ano, ou seja, o valor mais que triplicou no período. Isso aconteceu a partir de diferentes ações, desde o aprimoramento no cardápio até o aumento no número de refeições.

Ao ser um dos primeiros estados do Brasil a retomar as aulas presenciais, ainda no primeiro semestre de 2021, profissionais da rede estadual de ensino identificaram casos de estudantes com fome ou insuficiência alimentar, e passaram a agir para garantir que alunos e alunas tivessem condições dignas para se concentrarem mais nas aulas.

Essas ações individualizadas de acolhimento foram fundamentais até que o Estado expandisse um projeto-piloto criado ainda antes da pandemia, o Mais Merenda. Em junho deste ano, o programa que fornece três refeições por turno, acrescentando um lanche na entrada e outro na saída, além da refeição completa tradicional já oferecida no intervalo, foi levado a todas as mais de 2,1 mil escolas da rede estadual.

“Isso vale para os alunos da manhã, da tarde e do noturno. Todos os alunos em todas as escolas do Paraná contam com três refeições. É o aluno com a sua segurança alimentar garantida para o aprendizado acontecer muito melhor”, diz o secretário Renato Feder.

Esse lanche na chegada ou saída pode ser composto por pães, bolos, bolachas, chás, sucos, achocolatados ou bebidas lácteas, além de frutas. Já a merenda servida nos intervalos das aulas é a chamada refeição completa, com arroz, feijão, carne, vegetais e outras opções e guarnições, dependendo do dia.

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Em fevereiro de 2020, o programa Mais Merenda havia sido iniciado em cinco Núcleos Regionais de Educação (NREs): Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul, Ivaiporã e Pitanga, mas foi interrompido pela pandemia. Com o retorno das aulas presenciais em 2021, o projeto-piloto foi retomado nos mesmos NREs, atendendo 209 escolas estaduais e aproximadamente 62 mil estudantes à época, antes de sua expansão.

Para oferecer as três refeições, além do aumento no repasse de alguns produtos da merenda através da Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional), está sendo destinado um recurso extra diretamente às escolas, que são responsáveis pela compra de mais itens, fortalecendo o comércio local.

“Se a criança não está bem alimentada, não adianta de nada a gente dar a melhor aula do mundo, que ela não vai conseguir desenvolver. O comportamento do aluno bem alimentado é outro. Observamos que foi gritante a diferença”, afirma a diretora do Colégio Estadual Iara Bergmann (de Curitiba), Anelita Miqueletto.

MAIS PROTEÍNA NO CARDÁPIO – Outra importante mudança desde o primeiro semestre deste ano foi o aumento dos tipos de carne ofertada aos colégios pela Fundepar, ampliando a quantidade e as opções de proteínas (cerca de 15) que compõem o cardápio, incluindo diferentes cortes de carne bovina (em cubos, moída, steak), frango em tiras, coxa e sobrecoxa, filé de peito (sassami), cortes suínos (lombo, mignon), linguiças, filés de tilápia e empanados de aves e peixes, por exemplo. Anteriormente, eram cerca de cinco tipos de carne compradas ao longo do ano.

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Em média, a presença da carne na merenda escolar saltou de um para três dias por semana. Além das carnes, a proteína está presente na alimentação em ovos, leite e derivados, como a manteiga, outra novidade neste ano.

Para auxiliar no preparo da merenda, a equipe de nutricionistas da Fundepar envia periodicamente sugestões de cardápios e fichas técnicas das carnes para as escolas, para que os produtos sejam servidos de acordo com o planejamento.

KITS NA PANDEMIA – Antes das melhorias de cardápio e aumento de refeições, quando todos os colégios estavam fechados devido à pandemia, o Estado distribuiu alimentos para as famílias de maior vulnerabilidade social. Em 2020, por exemplo, entre fim de março e dezembro, 40 mil toneladas foram entregues quinzenalmente nos kits formados principalmente por itens não perecíveis e produtos provenientes de agricultura familiar. No geral, com o primeiro mês de aula nas instituições e a merenda distribuída, foram R$ 212 milhões na compra de alimentos.

Em 2021, com algumas mudanças pontuais, o governo seguiu distribuindo parte da merenda, mas já de olho no retorno dos estudantes às aulas presenciais, que começou de forma gradual em maio. Com o foco de volta às escolas e o retorno completo ao fim de setembro, o investimento chegou a R$ 296 milhões.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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