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Quase 300 mil pessoas assistiram 527 espetáculos no Centro Cultural Teatro Guaíra em 2022

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Os números impressionam apenas a quem não tem ideia do tamanho – real e simbólico – do Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG). Ao todo, 291.725 pessoas estiveram presentes em 527 apresentações ao longo de 2022, distribuídos pelos quatro palcos: Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão); Salvador de Ferrante (Guairinha); Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório); e o Teatro Zé Maria Santos.

O CCTG atraiu alguns dos nomes mais importantes do cenário artístico nacional e internacional para se apresentar em Curitiba – cantores e bandas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Lulu Santos, Ney Matogrosso, Almir Sater, Roupa Nova, Jorge Drexler, Luan Santana, Raça Negra, Air Supply e Richard Clayderman, além de Gal Costa e Erasmo Carlos, que aqui fizeram alguns de seus últimos shows.

Os palcos do Guaíra abrigaram centenas de espetáculos teatrais e de dança, individualmente ou integrando festivais, como é o caso do notório Festival de Curitiba, que trouxe para o público paranaense espetáculos importantes como Cura, da Cia. Déborah Colker, e o show do rapper Emicida.

Uma parte significativa dos espetáculos, porém, foi de produções dos corpos artísticos do próprio CCTG: Balé Teatro Guaíra (BTG); Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP); G2 Cia de Dança; e Escola de Dança Teatro Guaíra (EDTG). No total, foram 71 apresentações próprias, feitas por todo o estado, levando espetáculos inesquecíveis para o público paranaense, parte dos esforços de descentralização da Cultura.

BALÉ TEATRO GUAÍRA – 2022 foi um ano intenso para o BTG. Ao longo do ano, o corpo de baile trabalhou em cinco coreografias inéditas – “V.I.C.A.”, “Terra Brasilis” (Piá e Outras Estações), “Tempestade” e “Lendas Brasileiras”, este último com trilha original composta especialmente para o Balé e executada pela Orquestra Sinfônica do Paraná. Além disso, reapresentou alguns de seus clássicos incorporados ao repertório, como “Carmen” e “O Lago dos Cisnes” (todos com trilha sonora executada pela OSP nas apresentações no CCTG).

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Foram 42 apresentações (16 com a OSP) para um público total de 55.592 espectadores. Dessas, oito foram espetáculos didáticos, dirigidos à rede pública municipal e estadual de ensino, com entrada franca. Além de Curitiba, outras seis cidades também receberam as montagens do BTG.

ORQUESTRA SINFÔNICA DO PARANÁ – Ao longo do ano, a OSP expandiu seu horizonte. Não apenas apresentou peças icônicas do repertório clássico europeu, como Tchaikovsky, Mendelssohn, Beethoven, Brahms ou Mahler, quanto obras do cânone nacional, como Heitor Villa-Lobos e Mozart Camargo Guarnieri.

Além disso, circulou pelo estado do Paraná com um programa de Clássicos Sertanejos, passando por cidades como Guarapuava, Cascavel e Londrina, apresentando os concertos de orquestra para todo um novo público. Foram realizados 34 concertos em 12 cidades do Paraná, atraindo um público de 38.521 pessoas.

A Orquestra também executou a trilha sonora de 16 dos espetáculos do BTG, tanto composições clássicas, como “Carmen” e “O Lago dos Cisnes”, como contemporâneas, como a composta exclusivamente para “Lendas Brasileiras”, um dos destaques da temporada.

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ESCOLA DE DANÇA TEATRO GUAÍRA – Corpo artístico mais antigo do CCTG, a Escola de Dança é voltada ao ensino gratuito de balé clássico e dança contemporânea para alunos a partir de 9 anos. Conta com quase 100 alunos, número que tende a aumentar, já que o processo seletivo para o próximo ano ainda está acontecendo. Os alunos são distribuídos por seis níveis diferentes de formação e, a partir do terceiro, começam a participar de apresentações públicas e atividades didáticas.

Neste ano, foram 28 eventos em três cidades, com um total de 10.475 espectadores. Entre eles está a cerimônia de formatura, encerrando o ano letivo, com o espetáculo “TumTá”, uma criação original que envolveu todos os alunos da EDTG. As apresentações encantaram o público pela sua intensa carga afetiva.

G2 CIA DE DANÇA – Neste ano o G2 retomou a turnê de comemoração dos seus 20 anos de existência, iniciada em 2019, mas interrompida pela pandemia. Em 2022, o público de Antonina, Telêmaco Borba, Cascavel, Medianeira, Assis Chateaubriand, Foz do Iguaçu, Toledo e Curitiba se deliciou com “La Cena” e “Banquete das Diferenças”, dois dos espetáculos da única (e, portanto, mais antiga) companhia de dança master pública do Brasil. Foram, ao todo, 17 espetáculos para 6.670 pessoas.

ÓPERA – Retomando a tradição de óperas do Teatro Guaíra, o CCTG produziu a comédia bufa “Don Pasquale”, de Gaetano Donizetti. Foram três récitas, com acompanhamento da OSP, apresentando-se para 3.346 espectadores.

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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