15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Programa Rede Elétrica Inteligente inicia nova fase e vai atender mais 28 municípios

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    A partir desta semana, moradores de Araucária, Contenda, Fazenda Rio Grande e Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, começam a receber a visita de eletricistas contratados pela Copel para troca de medidores de energia pelo modelo digital que se conecta à rede elétrica inteligente. Esses profissionais estarão identificados pelo uniforme e crachá da empresa Eleng.

    A ação faz parte de uma nova etapa do programa, que já instalou mais de 400 mil medidores inteligentes na região Sudoeste do Paraná, e agora chega a mais 28 municípios no litoral, Região Metropolitana de Curitiba e região Centro-Sul. O investimento total do programa é de R$ 820 milhões.

    Serão instalados 511 mil novos equipamentos, nos próximos dois anos. Com a Rede Elétrica Inteligente, toda a operação será automatizada, reduzindo as quedas de energia e agilizando o retorno dos serviços em eventuais faltas. Além disso, os serviços rotineiros de leitura de energia, bem como o corte e a religação em casos de inadimplência, serão realizados de forma remota, como já acontece nas localidades atendidas no Sudoeste.

    REMOTO – De acordo com o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais, Julio Omori, é a maior iniciativa da Copel na digitalização das redes de distribuição de energia. A leitura remota amplia a qualidade do registro de consumo da energia e gera informações apuradas tanto para a Copel quanto para o consumidor.

    “Entregamos um aplicativo em que o próprio consumidor pode fazer a sua avaliação energética, olhando seu consumo diário, e com a previsão da conta ao final do mês, para não ter nenhuma surpresa”, destaca Omori. 

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    Outro destaque da segunda fase do programa será a implantação dos medidores em Ponta Grossa, maior município a receber a rede elétrica inteligente até o momento, e Ilha do Mel, por sua relevância e características de preservação.

    A conexão remota também dispensa deslocamentos de equipes, o que na primeira fase do programa evitou a emissão de 50 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente).

    SEGURANÇA – O serviço de troca dos medidores é gratuito, feito com a rede desligada e tem previsão de durar aproximadamente uma hora em cada domicílio. Ele é realizado por eletricistas uniformizados e identificados pelo crachá da empresa contratada Eleng.

    Para a realização do trabalho, os profissionais entregam uma carta de apresentação da rede inteligente e precisam de acesso somente ao conjunto de medição da energia elétrica, sem precisar entrar na residência do consumidor.

    PRIMEIRA FASE – A primeira fase do Programa Rede Elétrica Inteligente teve início em abril de 2021 e será concluída até abril do ano que vem, com a instalação de 462 mil equipamentos e investimento que soma R$ 252 milhões em atualização tecnológica, sem custo para o cliente.

    O consumidor que já tem medidor inteligente instalado e em completo funcionamento pode acessar a nova funcionalidade no aplicativo Copel. A opção “rede elétrica inteligente” mostra a quantidade de quilowatt-hora (kWh) consumida a cada dia e estima o total de consumo do mês, antes do fechamento da fatura.

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    EXPECTATIVA – Para a pedagoga Soeli Lechinhoski, que recebeu na casa dos pais o primeiro medidor inteligente do município de Araucária, a expectativa é grande. “A evolução digital nos últimos tempos está bem rápida, lembro do tempo que essa casa ainda não tinha energia elétrica e usávamos lampião. Agora a gente vê uma evolução, tudo está mais fácil com a questão digital e vai ficar ainda mais”, declara Soeli.

    Sidnei Kucla tem uma empresa de monitoramento de alarmes e afirmou que a medição será fundamental para manter seu negócio funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana. “Trabalhamos na área urbana e rural, com aproximadamente 600 clientes. Para nós, é de extrema importância ter uma energia de qualidade, por isso é um privilégio estar recebendo hoje esse sistema de digitalização”, conta Sidnei.

    A gerente da agência da Copel em Araucária, Marlise Cardoso de Lemos, acompanhou a instalação dos dois primeiros medidores inteligentes no município. “É um grande projeto e estamos muito otimistas com essa inovação”, comenta Marlise.

    Confira os municípios contemplados na nova fase do programa:

    Agudos do Sul, Antônio Olinto, Araucária, Balsa Nova, Campo do Tenente, Carambeí, Contenda, Fazenda Rio Grande, Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Inácio Martins, Irati, Ivaí, Lapa, Mandirituba, Palmeira, Piên, Ponta Grossa, Porto Amazonas, Prudentópolis, Quitandinha, Rebouças, Rio Azul, Rio Negro, São João do Triunfo, São Mateus do Sul e Teixeira Soares, além da localidade da Ilha do Mel.

    Fonte: Governo do Paraná

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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