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Rota do Queijo Paranaense completa um ano com 2 mil visitações

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Há um ano, uma iniciativa do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) reuniu queijarias do Estado com o objetivo de criar um roteiro para quem deseja conhecer a produção paranaense. O projeto hoje conta com 39 agroindústrias espalhadas por diversas regiões que integram a Rota do Queijo Paranaense. Além de degustar diferentes sabores, os turistas também podem ter momentos de lazer nas propriedades. A qualidade e as particularidades destas queijarias já foram experimentadas por aproximadamente 2 mil visitantes.

“O queijo, além de ser um produto com alto teor nutricional, é um patrimônio cultural que carrega em si um saber fazer ancestral, que conecta terra, produção e as mãos habilidosas de seus produtores. Fomentar o turismo rural no Paraná e a geração de renda para pequenos e médios produtores é objetivo do IDR-Paraná com a estruturação da Rota do Queijo Paranaense”, destacou o Terezinha Busanello Freire, coordenadora estadual de Turismo Rural do IDR-Paraná.

Ela explica que esta interação entre produtores e turistas possibilita o desenvolvimento de novos negócios e novos atrativos turísticos para o Paraná. “A rota surgiu a partir do trabalho feito com turismo rural pelo instituto. Era uma diretriz roteirizar as cadeias produtivas já assistidas e encontrar produtos diferentes para oferecer ao público”, destaca Terezinha”.

ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE – Angelita Aparecida Freski Surkamp, de Pinhão, já produzia queijos e vendia na vizinhança. Ela aceitou o convite para participar da Rota do Queijo logo no lançamento do projeto. “Achei o trabalho importante porque a qualidade da assistência técnica que eu recebi foi muito boa, atendeu todas as minhas expectativas. Melhorou a divulgação e as vendas. Já estou planejando oferecer um café colonial rural no próximo ano”, disse a produtora.

Angelita produz queijos coloniais curados, temperados, defumados, ricota cremosa, doce de leite e queijo com casca de vinho tinto.

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A coordenadora estadual de Turismo Rural do IDR-Paraná acrescenta que a primeira ideia dos profissionais do IDR-Paraná foi trabalhar as propriedades individualmente. “Com o tempo, percebemos que um roteiro daria mais visibilidade e corpo para os empreendimentos”, explicou.

Terezinha informou ainda que neste primeiro ano os produtores paranaenses participaram de diversos concursos, e é visível o salto de qualidade com a evolução das premiações, inclusive com destaque em concursos internacionais.

Claudemir Ross fabrica queijos desde 2015 e viu no roteiro turístico uma forma de melhorar a divulgação dos seus produtos. “É uma oportunidade de divulgar nossos queijos para todo o Paraná. A rota ajuda a gente a atingir um público maior”, ressaltou o produtor.

Outro benefício do projeto citado por Claudenir é a oportunidade de conhecer outros produtores. “Essas visitas sempre resultam em conhecimento. A gente conhece a realidade de outros colegas, com suas particularidades”, ressaltou. A agroindústria de Claudemir, a Queijaria São Bento, fica em Chopinzinho e produz cerca de 20 tipos diferentes de queijo.

Há três anos Luis Henrique Pedroso, que era dentista em Ribeirão Claro, começou a produzir queijos com a esposa, Sílvia, na queijaria Bela Vista. Logo que a rota foi criada eles se integraram ao circuito. Sílvia acredita que o roteiro turístico ligado ao queijo é importante para a região. “É uma alternativa de renda para o pequeno agricultor, dinamiza a economia, possibilita valorizar os atrativos naturais que a gente tem no sítio ou fazenda. Valoriza até mesmo questões históricas locais que agregam valor ao nosso produto”, disse.

A rota, acrescenta ela, é uma forma de manter a cadeia do leite, estimular o turismo rural e, principalmente, divulgar o queijo que é produzido na região Norte Pioneiro. “Acho que a rota veio para mostrar toda essa riqueza que tem no Norte Pioneiro e que estava escondida”, avaliou Sílvia.

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IDENTIFICAÇÃO – A coordenadora Terezinha menciona que a Rota do Queijo também serviu para identificar onde estavam os produtores no Estado e incentivou a regularização das agroindústrias. “Salvo no Sudoeste, onde os queijeiros estavam mais organizados, no restante do Paraná os dermais estavam sozinhos, tentando dar um caráter comercial a sua produção”.

Os extensionistas esclareceram todas as dúvidas dos produtores sobre a legislação, abrindo caminho para que soubessem o que era preciso para ter o registro sanitário, garantir a qualidade de seus produtos e oferecer segurança para o consumidor. “Isso deu uma grande amplitude comercial para a produção no Paraná”, destacou.

Todos empreendimentos da rota – 39 queijarias distribuídas em 28 municípios – atendem às exigências sanitárias previstas em lei. Os visitantes podem conhecer até 20 tipos diferentes de queijo, com ênfase no colonial maturado.

Os profissionais do IDR-Paraná orientam os proprietários rurais para que se preparem para receber os turistas, criando uma experiência diferente para os visitantes em cada queijaria. Além de queijo, é possível desfrutar de cafés coloniais em inúmeras propriedades e de visitas guiadas para conhecer o processo de fabricação dos queijos.

No próximo ano, durante o Show Rural Coopavel, será lançado o Passaporte do Queijo. “Ao visitar uma queijaria, o turista ganha um passaporte onde estarão indicados os outros empreendimentos da rota. A cada visita ele ganha um carimbo no passaporte. É um estímulo para que conheça outras propriedades, um incentivo ao turismo”, explicou Terezinha.

Confira AQUI as informações detalhadas sobre a Rota do Queijo Paranaense.

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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