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Documentário mostra resgate de canoa em sítio arqueológico tombado pelo Paraná

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Em 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, viabilizou o resgate emergencial de uma canoa identificada dentro da área de tombamento do sítio arqueológico de Cidade Real do Guairá, protegido em nível estadual pelo Governo do Paraná. A ação contou com supervisão e apoio técnico da Coordenação do Patrimônio Cultural do Paraná (CPC), órgão vinculado à Secretaria da Comunicação Social e da Cultura.

A ação foi documentada por meio de fotografias, mapas, relatos e um videodocumentário que acaba de ser disponibilizado no canal do Iphan no YouTube. Os povos guarani foram fundamentais para a preservação dos vestígios da canoa Ygá-Mirî e demais resquícios arqueológicos até que o projeto de resgate fosse viabilizado. Eles acompanharam todo o processo e trabalharam com as equipes de campo.

“As Ava-Guarani lutam pelo seu modo de viver. É preciso mostrar para os outros que ainda estamos aqui”, afirma o rezador guarani Tekoha Y’Hovy no documentário “Ygá Mirî – Resgate emergencial de canoa localizada no sítio arqueológico Ciudad Real del Guayrá”. 

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O Sítio Arqueológico representa um importante capítulo da história da conquista ibérica da América Meridional, Patrimônio Cultural reconhecido pelo Estado do Paraná pelo tombamento em 2007.

Os remanescentes arqueológicos localizados na margem esquerda do Rio Paraná e imediatamente ao sul da foz do seu afluente, rio Piquiri, pertencem à Ciudad Real del Guaira, fundada no ano de 1557. A destruição de Cidade Real, entre outros assentamentos de posse da coroa espanhola, culmina com as bandeiras paulistas durante os anos de 1631 e 1632.

Essa região somente retornaria a ser explorada pelos portugueses em expedições de reconhecimento entre os anos de 1768 e 1774, quando se procedeu ao registro da localização das “ruínas” de Cidade Real de Guairá. Hoje um dos principais indícios são os fragmentos de paredes e muros, em extensas áreas, caracterizados por taludes. A maior parte do material arqueológico ainda permanece preservada abaixo da superfície do solo, configurando grande oportunidade de pesquisa.

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Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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