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Vestibular 2022 da UEPG reuniu milhares de estudantes em 13 cidades do Paraná

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou neste domingo (11) o Vestibular 2022 em 13 cidades do Paraná, com provas de conhecimentos gerais, redação e vocacionadas, aplicadas em um único dia (manhã e tarde). Dos 7.751 inscritos, 14,6% não compareceram. Os concorrentes disputaram 1.495 vagas em 39 cursos da graduação, com previsão de divulgação do resultado até 22 de dezembro.

Quase 3 mil candidatos tentam uma vaga em Medicina, curso mais concorrido da edição, com 97 candidatos por vaga. Em seguida, veio Engenharia de Software (13); Direito noturno (8); Agronomia (7); e Direito matutino (6). Do total de inscritos, 4.020 concorrem a vagas do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde; 1.216 em Engenharias, Ciências Agrárias e de Tecnologia; 908 para Ciências Sociais Aplicadas; 789 em Ciências Jurídicas; 463 em Ciências Humanas, Letras e Artes; e 142 para Ciências Exatas e Naturais.

Com um dia inteiro de provas, quem ficou na sala até o final somou sete horas para resolução das questões e redação. Ellen Sviercoski fez vestibular na Central de Salas, Campus Uvaranas, de Ponta Grossa, buscando uma vaga para Administração – Comércio Exterior. “É o meu primeiro vestibular, estou saindo do Ensino Médio este ano, mas não fiquei nervosa, pois estudei bem antes”, disse.

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Gabriela Aparecida Freitas Mira e Adauane dos Santos estavam comparando as respostas na saída da prova. A amizade começou na Central de Salas, com a possibilidade de ambas estudarem juntas no curso de Administração. “Eu esperava que seria mais difícil, achei um tema fácil da redação e a UEPG é a minha única opção, por enquanto”, comentou Gabriela.

As provas de 2022 trouxeram assunto inédito para a redação. Com o tema “Caminhos para o enfrentamento do capacitismo no Brasil”, a Coordenadoria de Processos de Seleção (CPS) solicitou aos candidatos indicações das melhores formas de se combater a discriminação no país, por meio de um texto dissertativo-argumentativo. Pelas redes sociais, o tema ganhou repercussão.

Um dos textos de apoio para o tema veio de uma entrevista concedida pelo influenciador Ivan Baron, ao Estado de Minas. “Lembro que quando comecei na internet pouquíssimas eram as pessoas que falavam sobre a temática, quase não tinha onde pesquisar, fontes empíricas para nos inspirar, e hoje vendo que uma banca de vestibular me usa como texto de apoio para um assunto tão importante e também pouco debatido, é muito motivo para se comemorar e não desistir”, disse.

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As considerações sobre a redação, bem como gabarito e provas constam na página cps.uep.br/vestibular. Candidatos que queiram solicitar recurso devem enviar em até 48 horas após a divulgação do gabarito, por meio de protocolo digital.

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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