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Artista cria instalação no Museu Paranaense com objetos acumulados por domésticas

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O Museu Paranaense (MUPA) inaugura neste sábado (17) o último projeto selecionado este ano no II Edital de Ocupação do Espaço Vitrine. Agora é a vez da instalação “Coleção à brasileira: uma visita à colecionadora-diarista”, idealizada por Everton Leite. O Espaço Vitrine recebeu no total seis propostas artísticas selecionadas em dois editais. A inauguração é gratuita e aberta ao público, marcada para começar às 11h.

Nesta mostra, Everton Leite parte de sua investigação e questionamento sobre arquivos familiares, em especial sobre as vivências de sua mãe durante o período em que ela trabalhou como diarista. Neste tempo, ela acumulou diversos presentes de patroas, como vasos, pratos, eletrodomésticos antigos e souvenirs. A instalação é o resultado do processo investigativo do artista.

O público visitante encontrará, em mostra, um significativo conjunto de diferentes utensílios e objetos domésticos colecionados pela mãe do artista, complementado por entrevistas, objetos e memórias de outras quatro empregadas domésticas, formando assim uma grande coleção de uma classe trabalhadora que é constantemente invisibilizada no Brasil.

“Ao trazer esta exposição para o espaço do museu, o artista observa como as coleções museais, em sua maioria, são formadas por objetos de famílias tidas como importantes dentro da história de cidades, estados e países”, diz em texto produzido para a exposição a curadora Juliana Crispe.

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Para ela, a proposta artística de Everton Leite na instalação apresentada no MUPA cria um contraponto às coleções museológicas. “Isso porque não se volta a objetos raros, de destaque ou de alto valor monetário, mas foca no olhar da ‘colecionadora-diarista’, personagem criada para representar as histórias dessas mulheres, para os objetos tidos como comuns, descartáveis e de fácil reposição”, completa.

ARTISTA – Everton Leite é mestrando em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e graduado em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Seus trabalhos partem do que é cotidiano ao artista, principalmente a relação com sua casa, as memórias de infância e seus familiares.

Integrou diversas mostras coletivas, como: “A Zero” (2021), parte do programa de residência artística organizada pela Editora Medusa; Circuito de Arte Contemporânea de Curitiba (2019), no qual foi premiado com o primeiro lugar; “Três pedras n’água para um círculo perfeito” (2019), parte do projeto Permanente de desenvolvimento e experimentação em Artes Visuais, do Sesc/PR.

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Em 2021, realizou as suas primeiras exposições individuais “Começa casa adentro” e “O que nos contam as paredes”, com curadoria de Renan Archer. Além das mostras, mantém o selo editorial “Biblioteca de Casa”, onde publica fanzines, livros de artista e outros materiais que fazem parte de sua pesquisa.

SOBRE O EDITAL – O Edital de Ocupação do Espaço Vitrine é um programa que tem como objetivo trazer propostas contemporâneas para exposições nas áreas de Artes Visuais, Design e Arquitetura, em diálogo com as disciplinas científicas da instituição: Antropologia, Arqueologia e História. Já passaram pelo Espaço Vitrine artistas e coletivos como Pedro Casteleira, Clube, Érica Storer, Manoela Cavalinho, Milla Jung e Everton Leite por meio do Edital de Ocupação, que já teve duas edições: em 2020 e 2022.

Serviço:

Data: sábado, 17 de dezembro

Horário: 11 horas

Haverá na data uma cortesia de café espresso, água saborizada e biscoitinhos fornecida pelo museu em parceria com Terra Café para o público

Entrada gratuita

Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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