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Governo e Volkswagen viabilizam banco de leite e heliponto no Complexo Hospital do Trabalhador

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Duas novas obras foram inauguradas nesta segunda-feira (12) no Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), que pertencem ao Estado, em Curitiba. Uma delas foi o banco de leite humano, anexo à maternidade, onde serão realizados cerca de 400 partos ao mês. A outra é o novo heliponto, que agora permite pousos e decolagens de arenoves maiores e o transporte mais ágil de vítimas graves. As obras iniciaram em maio e somam mais de R$ 3 milhões.

O investimento foi da Volkswagen do Brasil, em parceria com as secretarias da Saúde (Sesa) e da Fazenda (Sefa), por meio do Paraná Competitivo, que viabilizou os investimentos na fábrica da montadora em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mediante contrapartidas.

“O banco de leite materno é fundamental e agora vem atender e completar o serviço prestado às nossas crianças. Já o heliponto pode ser decisivo para salvar uma vida, garantindo agilidade na urgência e emergência. Essas obras irão ampliar ainda mais nossa capacidade de atendimento”, disse o vice-governador Darci Piana.

O Banco de Leite Humano fica no subsolo do Anexo da Mulher do hospital. Os principais objetivos são ampliar a prática da amamentação, reduzir os riscos da saúde dos recém-nascidos, incentivar a doação do leite humano, além de fazer o processamento, armazenamento, preparo e distribuição para os bebês das Unidades de Terapias Intensiva (UTI’s) e de cuidados intermediários.

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No local serão atendidas todas as puérperas da maternidade do hospital e também de outras unidades hospitalares. Atualmente são realizados entre 300 a 400 partos ao mês, em que 12% desses nascimentos, em média, são prematuros. A expectativa é coletar até 80 litros de leite humano ao mês, beneficiando cerca de 50 lactantes.

A previsão é que o serviço comece a funcionar na primeira quinzena de janeiro, após a finalização da capacitação dos servidores que devem atuar nesta unidade.

“O Hospital do Trabalhador é referência nos atendimentos de trauma e centro materno-infantil, por isso esse projeto é tão importante. Graças à junção de esforços entre o governo e a iniciativa privada, essas obras puderam ser finalizadas ainda este ano. As parcerias proporcionam essa celeridade ao processo”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – O novo heliponto permitirá o recebimento de aeronaves de maior porte, reduzindo o tempo de chegada das vítimas graves e aumentando a chance de sobrevida dos pacientes em emergência médica. Ele foi desativado em 2018, quando houve a troca por aeronaves maiores para os resgates. Agora, com a ampliação de 196 para 324 metros quadrados, os pousos e decolagens para atendimento aos pacientes podem ser feitos com mais segurança.

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“Temos investido sempre em saúde pública, nos preocupando com as pessoas aqui no Paraná. Há mais de cinco anos temos investido para essas melhorias. Havia essa necessidade dessas reformas, estamos muito contentes por ter se tornado uma realidade esse projeto que beneficiará a todos. Um presente de Natal”, comemorou o presidente da Volkswagem do Brasil, Ciro Possobom.

“Aqui conseguimos chegar aos paranaenses em dois momentos muito difíceis. Em acidentes graves, em que cada minuto faz a diferença e o transporte ajuda para essa redução de tempo, e aos bebês prematuros, que precisam do melhor alimento que existe, o leite materno”, enfatizou o diretor do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres.

PRESENÇAS – Participaram do evento de inauguração o diretor-superintendente da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar), João da Silva Dias; a diretora-geral da Secretaria da Fazenda, Marcia Cristina do Vale; o prefeito de Porto Amazonas, Elias Jocid Gomes da Costa; diretores da Volkswagen; e representantes do Rotary Internacional, Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), além de servidores da Sesa.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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