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Selo Verde fecha ciclo de 2022 com empresas certificadas na Ilha do Mel

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Foram entregues nesta terça-feira (6), na Ilha do Mel, os últimos cinco certificados de 2022 do Selo Verde, uma chancela ambiental criada para reconhecer empresas que fazem a coleta seletiva e destinação correta do lixo. A iniciativa reúne Portos do Paraná, Prefeitura de Paranaguá e moradores, com o objetivo de proteger o meio ambiente e as belezas naturais de um dos destinos paranaenses mais procurados.

O comitê integrante do projeto atestou que cinco estabelecimentos possuem lixeira acessível aos coletores e inacessível a animais, separam os resíduos nas categorias corretas e acondicionam nos sacos indicados, e ainda receberam a visita do Projeto Compostar para Cultivar. Foram credenciadas em Nova Brasília a pousada Canto Verde, o Bistrô do Canto, o bar Canto da Vó, a pousada e restaurante Chalé Lote 22, a pousada Encanto, e o restaurante Saracura Cozinha à base de Vegetais.

“A ideia do Selo Verde surgiu por sugestão da própria comunidade. Durante uma das oficinas que fazemos regularmente na Ilha conversamos sobre desenvolver uma forma de ressaltar aqueles comerciantes e moradores que fazem a separação dos resíduos e reciclam tudo o que é possível”, conta o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.

“É um ciclo que se encerra agora em dezembro. Percorremos cerca de 70 estabelecimentos durante o ano em Encantadas e Nova Brasília. Desses, 24 estabelecimentos foram credenciados”, explicou Kaiana Luisse Bueno, moradora da ilha e uma das coordenadoras do projeto.

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“Cada vez mais percebemos um interesse e mobilização dos estabelecimentos em querer se adequar e adaptar ao projeto e, claro, em contrapartida, ter toda a propaganda e divulgação. Nosso objetivo é conseguir com que toda ilha um dia separe o lixo e enxergue a importância do assunto”, acrescenta Kaiana.

CERTIFICADOS – Para a empresária Elizete Pinto dos Santos, que está apenas há seis meses na ilha e é proprietária do bar Canto da Vó, receber o Selo Verde é uma maravilha, e reconhecimento de um trabalho que todos deveriam fazer. “Eu amo fazer isso, adoro reciclar, separar, limpar, tirar o lixo da praia. Faço por prazer”.

O gerente do Chalé Lote 22, Luiz Henrique de Carvalho, também comemora a certificação. “Essas pequenas ações de separar o lixo são extremamente importantes para a comunidade e os turistas que nos visitam”.

“O selo reconhece nosso trabalho e ajuda na divulgação. Geralmente quem ama a natureza procura lugares com esse tipo de perfil”, ressalta João Gonçalves Haluche, proprietário da Pousada Canto Verde e Bistrô do Canto.

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COMO PARTICIPAR – Os estabelecimentos interessados em receber o Selo em 2023 devem se inscrever para a certificação, que vale por um ano. Até o fim de 2022, são três os critérios exigidos: possuir lixeira ou espaço para descarte dos resíduos, dentro do terreno, acessível aos coletores e inacessível a animais; separar os resíduos nas categorias corretas e acondicionar nos sacos indicados (preto para rejeito, azul para reciclável, ráfia para grande quantidade de garrafas de vidro, saco preto + ráfia para grandes quantidades de restos de comida); ter recebido a visita do Projeto Compostar para Cultivar, com o objetivo de conhecer e aprender os benefícios da compostagem; e, se viável, começar a praticar a compostagem.

Mais informações sobre como receber o Selo Verde podem ser obtidas no site www.seloverdeilhadomel.com ou junto à Diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná, pelo e-mail diramb@appa.pr.gov.br.

PARA VISITAR – Turistas que têm programado visitação na Ilha do Mel, e preferência por prestigiar estabelecimentos credenciados com o Selo Verde, encontram a lista dos integrantes do projeto no Instagram @seloverdeilhadomel.

Fonte: Governo do Paraná

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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