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Mulheres de Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão vencem competição de produtoras de café

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A sede de pesquisas do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater), em Londrina, foi palco da 6ª edição do Cup das Mulheres. O evento foi realizado na segunda (5) e na terça (6) no Centro de Qualidade do Café e premiou os melhores grãos produzidos artesanalmente no Norte Pioneiro por mulheres da agricultura familiar.

Os 22 lotes que participaram do concurso foram avaliados por uma comissão de provadores do IDR-Paraná com base no protocolo da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês). As cafeicultoras ainda participaram de uma oficina de degustação. A ideia foi ampliar as discussões das etapas de processamento dos grãos depois que eles saem do campo.

Na categoria cereja descascado, a cafeicultora Claudionira Inocencia de Souza, de Tomazina, ficou com a primeira colocação. Fátima Aparecida da Cruz, de Joaquim Távora, foi a vencedora da categoria café natural. Márcia Cristina da Silva, também de Tomazina, obteve a primeira colocação na fermentação induzida. Já o café de Sirlene Soares Santos Souza, de Pinhalão, foi o mais votado pelo júri popular.

O Norte Pioneiro do Paraná detém a certificação de Indicação Geográfica de Procedência (IGP) do café desde 2012. Terceiro estado com mais reconhecimentos de origem no Brasil, o Paraná possui agora 12 produtos com o registro de IG. Além do café, o Barreado do Litoral, a Bala de Banana de Antonina, o Melado de Capanema, a Goiaba de Carlópolis, o Queijo de Witmarsum, as Uvas de Marialva, o Mel do Oeste, o Mel de Ortigueira, a Erva-Mate São Matheus – do Sul do Paraná, o Morango do Norte Pioneiro e os Vinhos de Bituruna.

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EVENTO – Esta foi a sexta edição do Cup das Mulheres, uma ação do projeto Mulheres do Café, do IDR-Paraná, em parceria com a Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná e com o apoio da empresa Amiste Café. Iniciado em 2013, ele reúne cerca de 250 cafeicultoras, organizadas em 12 grupos de 11 municípios do Norte Pioneiro: Curiúva, Figueira, Ibaiti, Japira, Jaboti, Pinhalão, Tomazina, Siqueira Campos, Salto do Itararé, Joaquim Távora e Carlópolis.

A associação é vinculada à Aliança Internacional das Mulheres do Café, instituição internacional de valorização ao trabalho feminino na cadeia produtiva da bebida. Em 2021 o Mulheres do Café também passou a modernizar a produção de outra região, o Vale do Ivaí, o que contribuiu para uma ampliação da produção e aumento da qualidade da cultura em todo o Paraná.

CAFÉ QUALIDADE – Produtoras do Norte Pioneiro também se destacaram nesse ano na 20ª edição do concurso Café Qualidade Paraná. Sirlene Soares dos Santos Souza, de Pinhalão, ficou em primeiro lugar na categoria natural e Eloir Inocencia Nogueira de Souza, de Tomazina, venceu na categoria cereja descascado. As campeãs superaram cerca de 100 competidores. Como o prêmio, puderam vender seus lotes por R$ 2 mil (saca de 60 quilos), valor que supera em mais de 50% a cotação do fim de novembro na B3.

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PRESENÇAS – Participaram da solenidade de divulgação dos vencedores o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná; Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná; Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa; Paulo Sérgio Franzini, secretário-executivo da Câmara Setorial de Café do Paraná; e a presidente da Amucafé, Claudionira Inocencia de Souza.

Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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