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Paraná abriu mais de 400 mil vagas formais de emprego em menos de quatro anos

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Com resultados positivos mês a mês ao longo dos últimos quatro anos, o Paraná gerou 400.609 vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro de 2019 e outubro de 2022. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, e foram levantados pelo Departamento do Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.

Pelo volume acumulado neste ano, que chegou a 147.955 novos postos de trabalho formais entre janeiro e outubro, o Paraná segue a tendência de geração de empregos do ano passado. Com os ajustes do Caged, o Estado fechou 2021 com 175.121 novas vagas, o melhor saldo em 18 anos para o período de um ano.

Em 2019, ainda na metodologia antiga do Caged, e em 2020, a partir da atualização, os números também foram positivos. Em 2019 foram criadas 48.306 vagas de trabalho no Estado, quase 10 mil a mais do que em 2018 (38.131). No período mais restritivo da pandemia de Covid-19, o Paraná também manteve o saldo positivo na geração de empregos. Em 2020, foram abertas 29.227 novas vagas, também com o ajuste.

“Com atração de investimentos e melhoria no ambiente empresarial, o que inclui obras de infraestrutura e menos burocracias para aberturas de novas empresas, o Paraná tem batido recorde na geração de empregos ano a ano”, destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O nosso mercado de trabalho aquecido reflete o resultado da nossa economia, que se tornou neste ano a quarta maior do País”.

“O Paraná é referência não apenas na geração de emprego, mas também na qualificação da mão de obra”, ressalta o secretário estadual da Família, Justiça e Trabalho, Rogério Carboni. “Por meio de programas do Governo do Paraná, conseguimos oferecer aos trabalhadores novas oportunidades e uma elevação salarial. Está comprovado que a qualificação dos trabalhadores reflete no ganho salarial, proporcionando melhores condições de vida aos paranaenses”.

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MERCADO DE TRABALHO EM 2022 – O mercado de trabalho do Paraná se manteve aquecido ao longo do ano e fechou todos os meses de 2022 com saldo positivo na geração de empregos. Tirando poucas exceções, os setores analisados tiveram desempenho positivo em praticamente todos os meses.

O destaque é para o setor de serviços, que respondeu por seis em cada dez postos abertos no período. Levantamento feito pelo Departamento do Trabalho, com base nos dados do Caged, mostram que estabelecimentos como salões de beleza, restaurantes e academias, entre outros, contrataram 88.276 pessoas entre janeiro e outubro. O maior saldo foi em fevereiro, com 20.673 novos postos de trabalho, puxando o resultado daquele mês, o melhor do ano no Paraná.

No recorte mês a mês, o setor abriu 13.002 vagas em janeiro, 20.673 em fevereiro, 4.265 em março, 4.691 em abril, 5.847 em maio, 10.370 em junho, 10.861 em julho, 8.301 em agosto, 5.566 em setembro e 4.736 em outubro.

Segunda maior empregadora, a indústria também manteve resultados positivos nos primeiros dez meses do ano. Foram 27.709 novos postos de trabalhos formais nos últimos 10 meses. O maior número de contratações ocorreu em janeiro, com saldo positivo de 6.128 postos com carteira assinada. Em fevereiro foram 3.186, em março 345, em abril 2.170, em maio 3.702, em junho 2.242, em julho 2.979, em agosto 2.974, em setembro 2.349, fechando outubro com saldo de 1.634 vagas.

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Na sequência vem o comércio, que abriu 19.456 vagas neste ano. O setor teve saldo positivo em todos os meses, com exceção de janeiro, que reflete as contratações temporárias para o Natal. O saldo negativo do primeiro mês do ano foi de -3.415 postos de trabalho.

Os meses seguintes, porém, foram de recuperação, com a abertura 2.527 vagas em fevereiro, 329 em março, 2.349 em abril, 2.761 em maio, 2.411 em junho, 1.916 em julho, 3.636 em agosto, 3.850 em setembro e 3.092 em outubro.

A construção civil abriu 9.272 vagas de emprego ao longo do ano, com saldo positivo em todos meses, com exceção de abril (-171) e junho (-290). No mais, foram 2.876 postos em janeiro, 1.476 em fevereiro, 52 em março, 1.918 em maio, 966 em julho, 758 em agosto, 1.074 em setembro e 613 em outubro.

Influenciada pela sazonalidade da produção, a agropecuária foi o setor com a maior variação no período. Teve saldo positivo nos meses de janeiro (984), fevereiro (1.423), março (399), abril (652), setembro (90) e outubro (450). Nos outros meses, os saldos foram negativos: maio (-187), junho (-283), julho (-145) e agosto (-141).

Confira o saldo anual de empregos nos últimos quatro anos:

2019 – 48.306 (antigo Caged)

2020 – 29.227 (ajustado de acordo com o Caged de outubro de 2022)

2021 – 175.121 (ajustado de acordo com o Caged de outubro de 2022)

2022 (até outubro) – 147.955 (ajustado de acordo com o Caged de outubro de 2022)

Total: 400.609

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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