A simulação de uma ação criminosa no Porto de Paranaguá reuniu forças de segurança em mais um exercício contra o crime organizado. A atividade, realizada em conjunto pela Unidade Administrativa de Segurança Portuária e Polícia Federal, testou a resposta e integridade das equipes em uma situação de tráfico de drogas.
“Simulamos uma ação de bandidos, em uma lancha, usando cordas para içar uma mochila em um navio atracado no cais. A situação se desenvolve até a prisão em flagrante, sequestro com uso de arma branca e negociação”, conta o gerente da UASP/ Guarda Portuária, César Kamakawa.
O exercício reforça o protocolo de atuação e o trabalho do gabinete de crise criado dentro do porto para atender a situação, além de integrar os agentes de segurança portuária com a Polícia Federal. “Tivemos o apoio do Grupo de Primeira Intervenção da Polícia Federal de Curitiba e do Comando de Operações Táticas de Brasília”, explica ele.
Além de Paraanguá, as equipes também realizaram ações em Antonina no Porto Ponta do Félix. “As simulações são importantes para testar a eficiência, a comunicação, a unificação das ações. Assim, todas as entidades envolvidas estarão preparadas e saberão o que fazer, no momento em que deve ser feito”, destaca Jefferson Donato Laureano, agente de Polícia Federal, membro do Núcleo Especial de Polícia Marítima de Paranaguá.
Ao todo, foram três horas de simulado em cada um dos portos do Paraná. “Foi muito positivo. É um trabalho que envolve muitas pessoas, diferentes organizações e que tem alto grau de complexidade”, analisa.
Fonte: Governo do Paraná