NOVA AURORA

PARANÁ

Saúde inicia campanha de alerta para prevenção de novos casos de câncer de pele

Publicado em

Todos os anos surgem centenas de novos casos de pessoas com câncer de pele no Paraná. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2022), para este ano, estimam-se 8.390 novos diagnósticos no Estado, quando se incluem todos os tipos de câncer de pele. Para a forma mais grave da doença, os melanomas, a estimativa é de 540 novos casos.

De acordo com o Painel de Oncologia, do Ministério da Saúde, em 2020 houve 781 diagnósticos confirmados de melanomas. Em 2021, foram 724, o que representa uma redução de 7%. Em 2022, até o mês de outubro, houve 572 diagnósticos confirmados, portanto já acima da estimativa do INCA , de 540 casos. Para as neoplasias não melanoma, os números chegam a 5.231 (2020), 5.939 (2021) e 4.579 (até outubro de 2022). 

A fim de chamar a atenção e conscientizar a população sobre o tema, inicia nesta quinta-feira (01) a campanha Dezembro Laranja, uma iniciativa nacional de prevenção à doença. “A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais opções para conseguirmos diminuir a doença. Apesar de ser um dos tipos de câncer com maior taxa de cura, quando detectado em fase inicial, ainda se mantém com índices muito elevados”, alerta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Leia Também:  Paraná tem 13 municípios em situação de emergência e Estado atende famílias afetadas

A orientação é para as pessoas ficarem atentas e se observarem qualquer ferimento que não cicatrize em duas semanas, procurar o serviço de saúde.

MAIS COMUM – Em abril de 2021, a servidora pública Lucimar de Godoy foi diagnosticada com carcinoma basocelular, o tipo mais comum e menos agressivo do tumor. “Às vezes valorizamos uma pinta maior, que chama mais a atenção com uma coloração diferente ou saliente. No meu caso, chegando ao consultório, a médica especialista observou um outro sinal menor e cinza, e foi justamente nesse ponto que o resultado foi positivo”, conta Lucimar. 

Depois do diagnóstico, ela realizou uma incisão no local onde estava o tumor para retirá-lo, assim como toda a parte afetada. “Sempre monitoro, pois tenho familiares que já tiveram a doença. Foi a primeira vez que me aconteceu e espero não repetir essa experiência. Os cuidados e acompanhamento são essenciais para que não haja surpresas como a minha”, diz.

Há dois tipos de câncer de pele, o não melanoma, que ocorre principalmente em áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, e o melanoma, que tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O tipo não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.  

Leia Também:  Mostra no Museu Casa Alfredo Andersen promove experiência imersiva no mundo das cavernas

CUIDADOS – A exposição repetida e prolongada ao sol (raios ultravioletas – UV) e o bronzeamento artificial são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos loiros ou ruivos e pessoas albinas, ou com histórico familiar ou pessoal de câncer de pele também possuem maior risco de desenvolver a doença. A orientação é evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, além de aplicar filtro solar (com fator de proteção de no mínimo 15, mesmo em dias nublados), protetor labial, usar bonés e chapéus com proteção UV.

PREVENÇÃO – Para auxiliar na identificação do melanoma, uma regra adotada internacionalmente é a do “ABCDE”, que pode apontar sinais da doença:

Assimetria: a forma de uma metade do sinal é diferente da outra

Bordas irregulares: contorno mal definido

Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul)

Diâmetro: geralmente maior que 6 milímetros

Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

Fonte: Governo do Paraná

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

Published

on

By

O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

Leia Também:  Museu de Arte Contemporânea promove Encontro em Performance no início do inverno

A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

Leia Também:  Em dois dias de votação, 23,5 mil pessoas participaram da consulta pública do programa Parceiro da Escola 

“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA