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Primeiro headland começa a ganhar forma na Orla de Matinhos

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Já é possível ver os traços do primeiro headland (cabeça, forma de relevo costeira) que será construído dentro do Projeto de Recuperação da Orla de Matinhos, no Litoral. Serão dois headlands, um no balneário Riviera e outro no balneário Flórida. Ele tem a mesma função do espigão que está em construção na altura do Pico de Matinhos, em Caiobá. Eles servem para garantir a segurança na estabilidade da areia da praia, cuja etapa de engorda terminou no dia 19 do mês passado.

O headland é um pouco maior que o espigão, com 120 metros de comprimento. Para sua construção, serão usados 16.535 metros cúbicos de areia para preencher os geotubos (tubos de geotêxtil preenchidos com areia para compor o núcleo da estrutura), 9.966 metros cúbicos de pedras e 839 tetrápodes (estruturas de concreto que evitam possíveis danos causados pela maré alta).

A implantação do headland é um processo complexo com previsão de 120 dias de duração de obra. São feitos serviços de escavação e dragagem para que se atinja a cota de fundo das estruturas. Em seguida serão colocados os tapetes de ancoragem que funcionarão como um embasamento para o núcleo, composto pelo mesmo material dos tubos de geotêxtil.

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O preenchimento dos tubos de geotêxtil, logo depois, será feito por meio de uma draga que bombeará uma mistura de água e areia para dentro da estrutura, que se assemelha a uma bolsa. No topo das estruturas, será executada uma camada em concreto ciclópico que funcionará como um piso a ser, posteriormente, integrado ao projeto paisagístico de revitalização urbanística da orla.

ESTRUTURAS MARÍTIMAS – O espigão em Caiobá e os dois headlands (nos balneários Riviera e Flórida) integram as estruturas marítimas a serem construídas al longo dos 6,3 km da Orla de Matinhos. As obras são executadas pelo Consórcio Sambaqui, vencedor da licitação pública.

O investimento total do Governo do Estado é de R$ 314,9 milhões para obras e engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico (etapa já concluída), estruturas marítimas semirrígidas (espigão, dois headlands, dois guias-correntes), e obras em canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem, além de revitalização urbanística da praia e da calçada com o plantio de árvores nativas, e melhorias na pavimentação asfáltica e a recuperação de vias.

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Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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