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Sem fechar para o público, Museu Paranaense fará primeira reforma estrutural em 20 anos

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Instalado no histórico Palácio São Francisco desde 2002, o Museu Paranaense (MUPA), mais antiga instituição museal do Estado e terceira mais antiga do País, vai entrar em processo de restauro e reforma na próxima semana. Segundo o cronograma, as obras devem durar entre quatro e seis meses e não acarretarão em nenhum momento o fechamento do museu ao público ou maiores transtornos para quem frequenta o espaço.

Mesmo com toda importância histórica do Palácio São Francisco e da relevância do Museu Paranaense como instituição pública gratuita, já faz quase duas décadas que o MUPA não recebe investimentos para melhorias de infraestrutura, adequação das instalações e ações de restauro.

“Desde que a assumimos, identificamos uma série de problemas estruturais e nas instalações elétricas, lumínicas, hidrossanitárias, logísticas e de climatização. A pandemia atrasou os planos, mas finalmente o projeto saiu do papel”, diz a arquiteta Gabriela Bettega, diretora do MUPA desde 2019.

As ações previstas no projeto visam garantir a integridade e preservação do patrimônio histórico tombado, tornando o espaço mais adequado para ações museológicas e de atividades educativas e culturais. O projeto também prevê a implantação do Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) e a adequação do prédio às normas de acessibilidade.

“As ações de restauração e valorização do patrimônio histórico material, bem como as ações de acessibilidade, têm como foco a preservação e segurança do bem público, garantindo um espaço cultural a mais de 90 mil visitantes anuais que o Museu recebe de forma gratuita”, completa Gabriela.

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“Uma obra como essa precisa ser feita com bastante planejamento e dentro de rigorosos critérios técnicos. Mas fomos em busca dos recursos para viabilizar todo o processo e, finalmente, o Estado poderá fazer essa entrega para a população e para os visitantes do MUPA”, acrescenta a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

Estão previstos no projeto de execução das obras, entre outros, o restauro das icônicas venezianas do Palácio São Francisco, do muro, da passarela de ligação entre os Anexos 1 e 2 e a reforma da cobertura e da rampa interna do Anexo 1. A implantação do projeto de reforma e restauro tem apoio da Volvo do Brasil.

MUPA – Fundado em 1876, o Museu Paranaense foi a primeira instituição científica e cultural do Paraná. O museu guarda um acervo com 800 mil peças, um dos mais importantes da América Latina. Entre suas coleções estão conjuntos etnográficos, arqueológicos, históricos e artísticos tombadas em 1941 pelo Instituto do Patrimônio Histórico. Além dos eixos temáticos História, Arqueologia e Antropologia, o MUPA abre espaço para outras narrativas, criando conexão entre as ciências e a arte contemporânea. Atualmente, a instituição tem apostado em trazer ao público itens de seu acervo secular de forma interdisciplinar, convidando agentes de campos científicos e artísticos para lançar diferentes olhares sobre os objetos históricos, antropológicos e arqueológicos.

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PALÁCIO SÃO FRANCISCO – Prédio construído no Alto São Francisco, em Curitiba, por Júlio Garmatter, para ser residência de sua família. É uma construção eclética, executada entre 1928 e 1929, pelo engenheiro Eduardo Fernando Chaves. Em 1938, o então interventor do Paraná, Manoel Ribas, adquiriu a propriedade para instalar a sede do Governo do Estado. O casarão passou, então, a ser conhecido como Palácio São Francisco.

O governo permaneceu no prédio até 1953, quando o executivo ganhou sede no Centro Cívico, hoje Palácio Iguaçu. Em 1961, o prédio serviu ao Tribunal Regional Eleitoral. Em fins de 1986 foi parcialmente restaurado. No ano de 1987, a edificação original foi tombada e, em meados de 2002, iniciou-se a restauração do prédio, a reforma do Anexo 1 e a construção do Anexo 2 com o objetivo de abrigar o Museu Paranaense. A inauguração ocorreu em 19 de dezembro de 2002.

Fonte: Governo do Paraná

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Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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